Santo dos aflitos atrai três mil fieis em procissão na Capital

Em louvor ao santos dos desesperados, pelo menos mais de três mil fieis participaram da procissão de São Judas Tadeus na noite desta terça-feira (28) no santuário de São Judas Tadeu , localizado na Rua Fernando Augusto Correa da Costa, 58, no Jardim America, em Campo Grande.

Os festejos ao santo dos desesperados e aflitos tiveram inicio no dia 18 e reuniram desde então mais de 10 mil fieis que participaram de novenas, missas, festas e celebrações.

Segundo o padre Manoel de Pierre Primo, a procissão de São Judas Tadeu encerra os festejos em homenagem ao santos. Ele lembra mais de 10 mil fieis participaram dos eventos realizados no santuário. “Hoje teve missa que reuniu 3 mil fieis e logo depois da procissão vai ter festa aqui no santuário com comidas típicas, mas a festa em si não vale o que vale mesmo é a confraternização que os fieis fazem entre si”, comenta.

A perita papiloscopista Deolinda Fidelis, 50 anos, que é devota do santo há 30 anos, conta que se apegou ao São Judas Tadeu quando fez uma promessa para que o marido sobrevivesse a uma cirurgia na coluna. “Eu fiz uma promessa na São Judas Tadeu que se meu marido sobrevivesse à cirurgia eu seria devota a ele”, explica.

O marido de Deolinda,Odair Fidelis, 53 anos, conta que a fé ao santo das causa perdidas ficou maior depois que passou a cirurgia e ele saiu andando enquanto as outras pessoas que se submeteram ao mesmo procedimento e não tiveram a mesma sorte. “ Eu fui submetido a cirurgia em 1985 e consegui sair do hospital andando enquanto três pessoas que estavam juntas para fazer a cirurgia não conseguiram o milagre que consegui”, comenta.

A aposentada Ondina Queiroz , 75 anos, que é devota do santo a mais de 40 anos se classifica como devota roxa do santo dos aflitos. “Meu amor é extremo por São Judas Tadeu. Ele já me ajudou varias vezes. Esse evento aqui no santuário é uma forma dos fieis refletirem sobre o amor ao próximo”, argumenta a aposentada.

Já o estudante Samir Henrique de Casto Jorge, 22 anos, acredita que esses festejos e uma forma de atrair os jovens para igreja. “Eu freqüento a paróquia desde os meus 15 anos e inclusive toco na banda da igreja e faço parte da coordenação. Esse evento e uma forma de atrair os jovens para a igreja e mostrar que tem bandas que a igreja e atrativa para os jovens”, finaliza.