Capital

Samu nega que idoso tenha esperado 12 horas por atendimento

Evelyn Souza | 17/06/2013 18:42

O coordenador do Samu (Serviço Móvel de Urgência), Luiz Antônio da Costa negou que o idoso de 77 anos, que teve princípio de infarto tenha esperado 12 horas por falta de ambulâncias.

Segundo ele, a primeira ligação para o serviço de emergência foi registrada por volta das 23h, quando o paciente ainda estava no posto de saúde do bairro Moreninhas 3.

Luiz Antônio afirmou que o Samu tinha viaturas disponíveis, porém não havia vagas no Hospital Universitário e no Hospital Regional. “O paciente estava estável, sem risco eminente. Não tinha como tirá-lo dali sendo que nenhum hospital tinha vaga”, explicou.

Segundo o coordenador, o maior problema foi porque o filho do idoso tirou o pai do hospital e tentou levá-lo por conta própria para a Santa Casa, que não oferece plantão de emergência para o setor de cardiologia. “Os médicos de regulação e os do plantão do Posto de Saúde mantiveram contato por um longo tempo. O problema é que depois que o paciente foi retirado do posto, a ocorrência foi automaticamente cancelada”, diz.

O coordenador explica que provavelmente uma vaga seria aberta para o idoso nesta segunda-feira pela manhã. Segundo ele, depois que o filho percebeu que não receberia atendimento na Santa Casa, ele retornou com o pai até o mesmo Posto de Saúde. “ O Samu voltou a ser acionado por volta das 10h, uma hora depois o paciente foi transferido para o Hospital Regional”,conclui o responsável pelo Samu.

A polêmica no atendimento do Serviço Móvel de Urgência começou depois que o filho de um idoso de 77 anos, alegou que o pai esperou 12 horas por uma ambulância do Samu. O homem, identificado como Rubens, teve princípio de infarto por volta das 22h30 de ontem (16) e foi ficou no posto de saúde do bairro Moreninhas 3 até o fim da manhã de hoje.

O filho do idoso, Eduardo, disse ao Campo Grande News que o pai tem problemas no coração há 25 anos e começou a passar mal na noite de ontem.

Os parentes levaram Rubens até o posto de saúde do bairro e, segundo o filho, o pai teve um ótimo atendimento. Ele afirmou também que os problemas começaram depois que os médicos solicitaram uma ambulância do Samu e uma vaga no Hospital Universitário ou Hospital Regional para que Rubens pudesse ser transferido.

Segundo o filho da vítima, a ambulância só chegou ao posto por volta das 10h40, 12 horas depois do horário da internação do idoso.

 

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