Capital

Reforma no Mercadão tira metade dos comerciantes do prédio

Luciana Brazil e Mariana Lopes | 01/10/2012 11:04
Homens trabalham na reforma do Mercadão. Primeira fase será a troca de piso e cobertura. (Foto:Minamar Júnior)
Homens trabalham na reforma do Mercadão. Primeira fase será a troca de piso e cobertura. (Foto:Minamar Júnior)

Teve início hoje a fase inicial da primeira etapa das obras de revitalização do Mercadão, em Campo Grande, que deve ser concluída no prazo máximo de um mês. As trocas do piso e da cobertura, as primeiras intervenções no prédio, serão divididas em duas fases, de 15 dias cada uma.

Depois de finalizada a pavimentação e a cobertura, a fiação elétrica, a parte sanitária, os hidrantes e pára-raios serão trocados, isso já na segunda etapa das obras que começa no dia 1° de novembro. A previsão é que até o dia 1° de dezembro o Mercadão esteja inteiramente revitalizado.

Para colocar o novo piso, que será granilit, a metade das barracas, 72, foi retirada e 30 delas estão funcionando ao lado de fora do prédio. O restante dos comerciantes preferiu aguardar o fim das obras. Ao todo, são 144 comerciantes no Mercadão.

De acordo com o presidente da Associmec (Associação dos Comerciantes do Mercado Municipal), o galpão foi dividido pela metade e as barracas que estão dentro do prédio continuam funcionando. Após 15 dias, os comerciantes que estão do lado de fora voltam para o galpão e a outra metade deverá fazer o atendimento na frente do Mercadão.

Do lado de fora, comerciantes continuam trabalhando.

No dia 1° de novembro, quando começa a segunda etapa, todos os comerciantes já estarão instalados no galpão, sem que seja necessária a retirada das barracas para os trabalhos de fiação elétrica, sanitários e hidrantes.

As intervenções do Mercado Municipal Antônio Valente receberam recursos do Ministério do Turismo e da prefeitura. Com 54 anos de existência, o Mercadão, um dos pontos turísticos da cidade, passa pela terceira revitalização.

Segundo o presidente Ronald, as telhas serão termoacústica e vão reduzir em até 30% a queda na temperatura, deixando o galpão mais fresco.

Reformas e Histórias: Há 25 anos no mercado, Ronaldo Maja, 52 anos, lembra que vale a pena encarar os desconfortos de uma obra para ter uma melhoria no prédio. “Ficar aqui fora é temporário e a reforma é definitiva”, ressalta.

Avaliar o movimento no Mercadão, segundo Maja, ainda é cedo, já que as obras estão no primeiro dia. “Ainda não dá para saber se tem prejuízo ou não, está muito cedo”.

O comerciante José Sebastião de Oliveira, 63 anos, afirma que a reforma será positiva para os mercadores e clientes. “Vai ficar melhor ainda, mais bonito e mais fresco. O Mercadão vai ser o ponto turístico do Brasil e vai ficar lindo”, acredita José que está há 29 anos no local.

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