Capital

Reclamações em Ouvidoria deixam de ser apuradas por falta de identificação

Flávia Lima | 03/01/2016 12:48
Agentes de saúde visitam prédios abandonados para verificar focos do Aedes aegypti. (Foto:Divulgação)
Agentes de saúde visitam prédios abandonados para verificar focos do Aedes aegypti. (Foto:Divulgação)

Servidores da prefeitura de Campo Grande estão com dificuldade de apurar muitas reclamações relacionadas a focos do mosquito Aedes aegypti, imóveis abandonados e terrenos com lixo acumulado devido a falta de informações das pessoas que ligam para a Ouvidoria Municipal.

Segundo o secretário municipal de Saúde, Ivandro Fonseca, ao entrar em contato com a central, é necessário deixar o nome e um telefone para contato para que os técnicos das secretarias possam identificar os locais mencionados e tomar a providências necessárias.

"Muitas pessoas esquecem de deixar o nome e um número de contato, o que torna o trabalho difícil", ressalta. Conforme o secretário, os trabalhos de combate ao mosquito continuaram no final do ano e foram paralisados apenas nos feriados do dia 25 e 1º de janeiro.

Ao todo já foram vistoriados em 40 dias 16 mil imóveis, abandonados ou fechados, onde foram identificados focos do mosquito transmissor da dengue, zika vírus e febre chikungunya. A ideia é retomar este trabalho na primeira semana de janeiro.

Nesta nova etapa do trabalho,além de recorrer ao Código Sanitário Municipal, que ampara a aplicação de multas de até R$ 15 mil para os proprietários de imóveis onde foram encontrados focos do Aedes aegypti, a Saúde em parceria com a Secretaria de Meio Ambiente e Desenvolvimento Urbano e a Decat (Delegacia Especializada de Repressão a Crimes Ambientais e Proteção ao Turista),vai promover blitzes ambientais nestes locais.

As solcitações à Ouvidoria devem ser feitas pelo telefone (67) 3314-4639 ou através do e-mail ouvidoriageral@capital.ms.gov.br

 

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