Capital

Recapear trecho com problema crônico de buracos custará R$ 3,2 milhões

Prefeitura definiu Selco Engenharia para reparar a Joaquim Murtinho e a Ministro João Arinos, que têm problemas crônicos de buracos

Mayara Bueno | 12/09/2016 11:12
Trecho das vias estão cheias de remendos. (Foto: Alcides Neto).
Trecho das vias estão cheias de remendos. (Foto: Alcides Neto).
Semana passada a situação era ainda pior, com as vias cheias de buracos. (Foto: Fernando Antunes).

 A empresa Selco Engenharia ganhou a licitação de R$ 3,2 milhões para recapear a Rua Joaquim Murtinho e a Avenida Ministro João Arinos, em Campo Grande. O resultado do certame está no Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande) desta segunda-feira (12).

Local de grande circulação e movimentação, o trecho entre as duas vias é crítico e cheio de estragos no asfalto. Semana passada, o Campo Grande News relatou a situação do asfalto, onde três veículos tiveram pneu furado após cair nos buracos. A reclamação também é em relação ao reparo que acontece, mas logo depois, um novo buraco abre.

Conforme o aviso do resultado, a empresa escolhida será responsável por executar serviços de engenharia, visando a “requalificação de vias e drenagem” das duas vias. Os demais concorrentes ainda poderão entrar com recurso, no prazo de cinco dias, para tentar reverter o resultado. Se isto não ocorrer, a empresa será declarada vencedora no processo de licitação.

As duas vias são objeto de licitação para recapeamento. (Foto: Alcides Neto).

Pacote - Em junho, o Município lançou um pacote de licitação para recapear 10 vias movimentadas, das quais as duas cujo resultado saiu hoje. São avenidas e ruas de grande circulação na cidade, muitas delas, em condições ruins de tráfego, a exemplo da Rua dos Andradas e Avenida Presidente Vargas, duas vias movimentadas onde estão previstas obras.

Investigada - A Selco é uma das investigadas na Operação Lama Asfáltica, mas, segundo a Prefeitura. Em março, a Força Tarefa montada pelo Ministério Público Estadual (MPE), apontou que a Selco, além de receber por serviço não executado, ainda praticou superfaturamento na execução de algumas obras e recapeou lugares onde sequer haviam erosões - episódio que ficou conhecido como "buraco fantasma".

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