Capital

Rapaz que morreu fugindo da polícia tentou reabilitação por três vezes

O corpo de Márcio será velado até às 9h deste sábado (11), quando será enterrado na Capital

Leandro Abreu | 10/06/2016 18:24
Marcio tinha 37 anos e morreu ao bater em um carro, de moto, na BR-163 (Foto: Reprodução/Facebook)
Marcio tinha 37 anos e morreu ao bater em um carro, de moto, na BR-163 (Foto: Reprodução/Facebook)

O motociclista Márcio Correia Guimarães, 37, que morreu em um acidente após perseguição policial na madrugada de hoje (10), era dependente químico e já havia se internado três vezes em clínicas de reabilitação para tentar abandonar o vício em crack. O corpo da vítima começou a ser velado no fim da tarde e será enterrado amanhã (11), às 9h, no cemitério Memorial Park.

De acordo com o primo de Márcio, Áureo Santos, a vítima não tinha problemas na família e era trabalhadora. “A família tem uma lanchonete no Monte Castelo e ele também trabalhava de autônomo, comprando e vendendo carros. Nunca teve problema nenhuma, somente com as drogas”, disse durante o velório.

Ainda conforme o primo, todos da família tinham conhecimento do vício de Márcio e tentavam ajudar. “Ele foi internado pelo menos três vezes em clínicas, mas acabava voltando a se envolver. Ele usava crack”, concluiu. Márcio era separado e deixa uma filha de 8 anos de idade.

Conforme boletim de ocorrência, a Polícia Militar fazia rondas na rua Miguel Balta, no bairro Bosque da Esperança, quando o homem, que conduzia uma motocicleta Honda XRE 300, de cor vermelha, ficou assustado e acelerou a moto. Os policiais deram ordem de parada, que foi ignorada. Outras viaturas foram acionadas para ajudar na abordagem, porém o motociclista saiu do bairro e entrou na BR-163, próximo da Uniderp Agrárias.

Durante a perseguição, Márcio entrou na contramão e acabou colidindo contra um veículo Ford Corcel, que estava com farol desligado. O motociclista morreu no local. A informação da Polícia Civil é que Márcio tinha saído de uma boca de fumo e levava uma porção de pasta base de cocaína na carteira, de acordo com o delegado Enilton Zalla, plantonista da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do Centro.

Nos siga no