Capital

Radares amanhecem desligados, mas devem ser reativados ainda hoje

A empresa Perkons, que administra os dispositivos, não recebia há quase um ano da Prefeitura

Mayara Bueno | 27/07/2016 07:55
Radar na Avenida Manoel da Costa Lima permanece desligado na manhã desta quarta-feira (27). (Foto: Fernando Antunes)
Radar na Avenida Manoel da Costa Lima permanece desligado na manhã desta quarta-feira (27). (Foto: Fernando Antunes)

Radares e lombadas eletrônicas administrados pela Perkons, em Campo Grande, amanheceram desligados, mas a promessa é que os aparelhos sejam reativados até às 23h59 desta quarta-feira (27). Por falta de pagamento do Município, há quase um ano, a empresa resolveu desativar os radares que administra este mês.

Na manhã de hoje, a reportagem do Campo Grande News esteve na Avenida Manoel da Costa Lima, onde os radares permanecem com os cartazes de "desligado", pregados no dispositivo eletrônico.

Ontem, o diretor-presidente da Agetran (Agência Municipal de Trânsito), Elidio Pinheiro Filho, não deu detalhes, mas afirmou que resolveu "pendências" que o Executivo Municipal tem com a Perkons. Ele disse apenas que e empresa recebe da prefeitura mais de R$ 200 mil por mês.

Como a dívida do município com a prestadora do serviço teria completado 11 meses, o débito somaria pelo menos R$ 2,2 milhões. Na Capital, são 69 radares mantidos pela Perkons, que começaram a ser desligados em 23 deste mês, segundo informou a empresa. Pelo pelo menos 10 lombadas administradas pelo Detran-MS (Departamento Estadual de Trânsito de Mato Grosso do Sul) permanecem ligados. 

Contrato - O contrato em vigor com a Perkons é de dezembro de 2010 e vem sofrendo reajustes e prorrogações sucessivos. Mas, conforme a empresa, a prefeitura deixou de fazer os rapasse mensais em agosto de 2015 e a mesma vem cobrando da administração municipal quitação dos débitos pelos serviços prestados.

A Agetran foi informada via ofício em sete de julho que, caso o pagamento não fosse realizado em 15 dias, o serviço seria suspenso. Segundo a empresa, não houve nenhuma manifestação da Prefeitura sobre o assunto e, por isso, não houve alternativa a não ser desligar os equipamentos.

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