Capital

Queda de casos de covid já fez Prefeitura desativar 30 leitos UTI em hospitais

Para o secretário, pandemia trouxe aprendizado e deixará legado como abertura de leitos em hospital particular

Paula Maciulevicius Brasil | 21/07/2021 14:07
Paciente em leito de UTI, cena comum desde o início da pandemia (Foto: Agência Brasil)
Paciente em leito de UTI, cena comum desde o início da pandemia (Foto: Agência Brasil)

Depois de registrar menos casos de covid, internações e óbitos, a Prefeitura de Campo Grande já desativou 30 leitos UTI covid na Capital. No boletim epidemiológico de hoje, além de trazer a menor média de casos de covid dos últimos oito meses, a taxa de ocupação de leitos de UTI está em 59%, 

Titular da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), José Mauro Filho, explica que parte destes leitos foram desativados, mas não diminuídos, e sim transformados. "Deixaram de ser covid e passaram a ser da unidade coronariana", explica especificamente sobre os 11 leitos desativados no Hospital Regional.

Como a Prefeitura não tem hospital municipal, desde o início da pandemia foram contratualizados leitos, ou seja, o município pagou por leitos tanto em hospitais públicos quanto particulares.

Prefeito Marquinhos Trad (PSD) e secretário de Saúde José Mauro na última abertura de leitos covid, feita um mês atrás no Hospital El Kadri. (Foto: Divulgação)

No Hospital Regional agora são 117, na Santa Casa 89, no Hospital do Câncer 20 e no HU de 28 leitos foram para 18. "Pênfigo, El Kadri e Clínica Campo Grande não mudou. No total diminuímos 30 leitos covid que passaram a atender outras modalidades como cardiovascular e urgência", calcula o secretário.

Legado - Para o secretário, a pandemia trouxe todo um aprendizado, mas segundo ele "haverá legados". 

José Mauro ressaltou que durante a pandemia o município de Campo Grande não precisou fazer nenhum hospital de campanha, mas inaugurou uma modalidade que não existia até então.

"A contratualização de serviços e leitos de CTI dentro de hospitais privados de Campo Grande. A cidade só não entrou em colapso por causa dessa modalidade. A gente contratou mais de 70 leitos em hospitais privados por dia, colocamos pacientes do SUS nos hospitais mais renomados de Campo Grande", se orgulha o secretário. 

Além de elencar o aumento da oferta de leitos, José Mauro também fala da qualidade de atendimento que foi oferecido à população. "Tudo isso foi muito importante para assegurar a vida desse paciente. As UPAs foram extremamente equipadas, em rotina de exames, de dieta, de profissionais", descreve. 

Nos siga no