Capital

Quatro são presos em ação que investiga venda ilegal de peças de avião

Polícia vistoria hangares, empresas de táxi aéreo e oficinas homologadas que utilizam peças ilegais em manutenção de aeronave

Viviane Oliveira e Liniker Ribeiro | 18/12/2017 11:46
Equipe da Deco faz vistoria em hangares e empresas de táxis aéreos (Foto: André Bittar)
Equipe da Deco faz vistoria em hangares e empresas de táxis aéreos (Foto: André Bittar)

Até agora, quatro pessoas foram presas durante a Operação Ícaro - fase Vastum, que significa sucata - desencadeada na manhã desta segunda-feira (18) para desarticular quadrilha que utilizava peças ilegais em manutenção de aeronaves.

Segundo a delegada Ana Cláudia Medina, titular da Deco (Delegacia Especializada de Combate ao Crime Organizado), durante mandados de busca e apreensão foram presos com armas e munições Arlindo Dias Barbosa, dono da empresa Hora Hangar Oficina de Recuperação de Aviões, o primo dele, Amadeu Barbosa, da empresa ATT Aerotur Transporte e Turismo, Nelson Heleno, da Heleno Tur Transportes, e um homem identificado apenas como Bueno, gerente da Aerotur.

Ainda de acordo com a autoridade policial, a polícia vistoria hangares, empresas de táxis aéreos e oficinas homologadas que utilizam peças ilegais em manutenção de aeronave. “Essas peças estão condenadas e não deveriam ser reutilizadas”, disse Ana Cláudia.

No total, serão cumpridos mais de 20 mandados de busca e apreensão em vários locais, inclusive em casas de antigos funcionários dessas empresas de manutenção de avião.

Operação - Em maio do ano passado, a Anac (Agência Nacional de Aviação Civil) suspendeu a realização de qualquer atividade em 46 aeronaves alvos da Operação Ícaro, realizada desde outubro de 2015 pela Polícia Civil do Estado. Peças irregulares e adulteradas foram apreendidas durante os trabalhos. 

Viatura da Deco na empresa Amapil Táxi Aéreo (Foto: André Bittar)
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