Protesto de estudantes da UEMS leva entre 100 e 200 pessoas ao Centro

Acadêmicos da Universidade Estadual de Mato Grosso do Sul (UEMS) protestaram nesta tarde de sábado (23) no Centro de Campo Grande.

A passeata começou na esquina da avenida Afonso Pena com a rua 14 de Julho, seguiu pela rua até a Cândido Mariano, de lá indo até a 13 de Maio, voltando para a Afonso Pena.

Conforme a organização, entre 100 e 200 pessoas participaram da manifestação, que marca o início da greve estudantil da universidade.

Para iniciar a greve, os estudantes alegam que há 13 anos buscam melhorias na UEMS, mas até o momento nada foi feito pelo poder público.

Entre os pedidos, estão uma biblioteca que suporte a biografia e espaço físico para sete cursos de graduação e três mestrados, laboratórios de informática, anfiteatro, e manutenção básica em ventiladores, lâmpadas queimadas e acesso à internet.

A greve, que engloba apenas os estudantes, começou na última quinta-feira (21), e terá tempo indeterminado, segundo um dos coordenadores, Gabriel Leal.

“Vários contatos foram feitos, e nenhum acordo feito conosco foi cumprido. O último foi fechado no final do ano passado, mas nenhuma providência foi tomada”, contou Gabriel, acrescentando que novas manifestações serão feitas durante a semana.

Durante a manifestação, um motorista tentou passar com o carro entre os participantes, e houve um princípio de confusão. O motorista chamou a polícia, mas tudo foi resolvido e a manifestação prosseguiu com escolta policial.

Uma área no Jardim Imá já foi cedida em junho de 2012 para a construção de uma nova sede da UEMS em Campo Grande. O terreno, que tem 59.883,16 m², e está avaliado em R$ 7.481.395, fica próxima ao local onde está sendo levantada a sede IFMS (Instituto Federal de Mato Grosso do Sul), que oferece cursos técnicos/tecnológicos de nível superior.