Capital

Protesto contra Mais Médicos aguarda ministro da Saúde na Capital

Edivaldo Bitencourt e Lidiane Kober | 30/05/2014 14:39
Manifestação marca chegada de ministro: "chega de corrupção, queremos saúde e educação", grita grupo (Foto: Marcelo Victor)
Manifestação marca chegada de ministro: "chega de corrupção, queremos saúde e educação", grita grupo (Foto: Marcelo Victor)

Cerca de 100 estudantes, professores e médicos aguarda o ministro da Saúde, Arthur Chioro, com um protesto contra o Programa Mais Médicos. A manifestação acontece no Centro de Convenções Rubens Gil de Camilo, no Parque dos Poderes, onde o ministro participará de um seminário sobre o programa.

Segundo o médico e professor da Anhanguera Uniderp, Antônio Carlos Sales, o objetivo é chamar a atenção de Chioro para a situação da saúde pública no Brasil, que precisa de investimento, estrutura e mais investimentos.
“As condições de trabalho são péssimas”, destacou Sales. Ele citou que cerca de 2 mil leitos foram fechados pelo SUS (Sistema Único de Saúde), os hospitais estão desabastecidos, faltam medicamentos e condições de trabalho.

A primeira secretária do CRM/MS (Conselho Regional de Medicina de Mato Grosso do Sul), Rosana Leite, disse que o “Programa Mais Médicos é um engano”. Principal vitrine da administração da presidente Dilma Rousseff (PT), para os manifestantes, o programa não resolve o problema da saúde pública.

“Não adianta ter volume e não ter qualidade”, condenou Rosana. Ela destacou que o projeto previa a nomeação de tutores para acompanhar o trabalho dos estrangeiros, principalmente cubanos, mas que não foram nomeados até o momento.

Ela destacou ainda que o programa paga R$ 10 mil aos médicos, enquanto os municípios contratam por R$ 2 mil.
A manifestação marca o início do seminário, que conta com a presença do prefeito Gilmar Olarte (PP). O governador André Puccinelli (PMDB) foi ao aeroporto buscar o ministro da Saúde, que deveria desembarcar às 14h30.

Sales conta que falta estrutura para o atendimento da saúde no País (Foto: Marcelo Victor)
Cerca de 100 pessoas participam de protesto no Palácio Popular da Cultura (Foto: Marcelo Victor)
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