Capital

Promotor do Gaeco diz que laudo de apenas um celular rendeu 50 mil folhas

Flávia Lima e Filipe Prado | 01/10/2015 11:48
Promotor Marcos Alex Veras esteve no Instituto de Criminalística para pegar laudos de celulares. (Foto:Fernando Antunes)
Promotor Marcos Alex Veras esteve no Instituto de Criminalística para pegar laudos de celulares. (Foto:Fernando Antunes)

O coordenador do Gaeco, promotor Marcos Alex Veras, esteve na manhã desta quinta-feira (1) no Instituto de Criminalística para pegar os laudos dos 17 aparelhos celulares apreendidos durante a Operação Coffee Break, que investiga a compra de votos para cassar o mandato de Alcides Bernal (PP) em 2014.

Sem mencionar o nome dos responsáveis pelos celulares, Marcos Alex ressaltou que um grande volume de informação foi recuperado e que o trabalho de captação deve terminar até esta sexta-feira (2). Ele disse que o laudo referente a apenas um aparelho rendeu 50 mil folhas.

Foi possível recuperar conversas e mensagens trocadas via aplicativo whattsApp e Facebook, além de mensagens que já tinham sido excluídas dos aparelhos.

Ao todo, foram investigados registros de 20 pessoas físicas e três jurídicas. Marcos Alex ressaltou que a partir dessas informações, pode surgir novas provas que, inclusive, podem reforçar o pedido de prisão do empresário João Amorim e de Gilmar Olarte, além do afastamento de 17 vereadores.

O promotor não descarta a possibilidade de pedir um novo afastamento dos vereadores, já que a Justiça indeferiu o primeiro pedido. "A partir dessas informações posso fazer uma nova solicitação", ressalta.

A quebra de sigilo bancário dos responsáveis pelos aparelhos celulares também foi pedida e os ofícios já encaminhados ao Banco Central.  

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