Capital

Promotor dá cinco dias para prefeitura explicar tapa "buraco imaginário"

Edivaldo Bitencourt | 02/02/2015 10:30
Suposto buraco que foi coberto no Parque dos Poderes e virou alvo de polêmica nacional (Foto: Alcides Neto)
Suposto buraco que foi coberto no Parque dos Poderes e virou alvo de polêmica nacional (Foto: Alcides Neto)

O MPE (Ministério Público Estadual) abriu outro inquérito para apurar a operação tapa-buracos em Campo Grande. Agora, o promotor substituto do Patrimônio Público e Social, William Marra Silva Júnior, investiga a ação de operários para tapar um “buraco imaginário” no Parque dos Poderes, que foi executado pela Selco Engenharia.

Segundo a assessoria do órgão, o promotor deu prazo de cinco dias para a Prefeitura Municipal de Campo Grande apresentar os contratos e termos aditivos firmados com a empreiteira responsável pela operação gravada em um vídeo na Rua Marcos Fernando Hugo Rodrigues, no Parque dos Poderes, na Capital.

O vídeo gravada pelo porteiro de um residencial, Eder Palermo, 39 anos, teve repercussão nacional e mostra operários tampando buracos inexistentes.

William Marra apura eventual omissão na fiscalização por parte da prefeitura e ato de improbidade administrativa.
Foram oficiados o procurador-geral do Município, Fábio Leandro, e o secretário municipal de Infraestrutura, Valtemir Alves Brito. Eles deverão apresentar os processos licitatórios, nome completo dos fiscais de obras, contratos, relatórios de medição, notas de empenho e ordens bancárias realizadas.

“Também deverá informar a fonte geradora (federal, estadual ou municipal) dos créditos e dotações orçamentárias para prestação de serviços de recapeamento e “tapa-buracos” na Capital”, destaca Marra, em nota divulgada pela assessoria.
Ele também cobrou que a Câmara Municipal dos Vereadores fiscalize e cumpra seu papel.

Outro inquérito, aberto pela promotora Paula Volpe, apura a operação tapa-buracos nas avenidas Mato Grosso e América, Rua Antônio Maria Coelho e no Bairro Carandá Bosque.

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