Capital

Profissionais da enfermagem denunciam coação em postos de saúde

Aliny Mary Dias | 09/07/2013 11:12

Reclamações de profissionais da enfermagem que atuam em postos de saúde de Campo Grande tem se tornado rotina para o Sisem (Sindicato dos Servidores e Funcionários Municipais). Segundo o presidente Marcos Tabosa, os profissionais estão sendo perseguidos pela Prefeitura.

As denúncias com relação a perseguições e ameaças por parte de diretores de postos se intensificaram há três meses, de acordo com o presidente do sindicato.

O maior problema é com relação a atestados médicos, os profissionais que ficam doentes e precisam se ausentar do serviço apresentam atestados e são ameaçados de transferência ou retirada da escala de plantão caso faltem.

“A enfermagem e a administração dos postos ganham um salário base que é baixo, a maioria faz plantões para complementar a renda e são ameaçados a serem tirados das escalas se apresentarem atestados”, afirma Tabosa.
As ameaças, segundo o sindicato, começaram pela falta de mão de obra para os postos de saúde. A falta de profissionais e a dificuldade em contratar novos funcionários levaram a administração a pressionar funcionárias para evitar faltas.

“Ele [Bernal] não consegue repor os profissionais e todos são ameaçados. Está faltando material humano e os servidores da saúde de Campo Grande estão trabalhando doentes e apavorados”, completa Tabosa.

A solução encontrada pelo sindicato para resolver o problema é a Justiça. O presidente afirma que está recompondo o caixa do órgão e irá entrar na Justiça contra a administração da Capital. O valor será usado para arcar com os custos dos processos.

“O que mais nos preocupa é que mexemos cm vida e o Bernal acha que a caneta dele é mais poderosa que a caneta de Deus”, desabafa o presidente do Sisem.

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