Capital

Professores não conseguem se reunir com prefeita para debater reajuste

Após pressão na Câmara Municipal, promessa de encontro na manhã desta sexta-feira (9) não se concretiza

Gabriela Couto e Cleber Gellio | 09/12/2022 11:28
Sede da Prefeitura de Campo Grande estava vazia no horário da reunião, nesta sexta-feira (9). (Foto: Cleber Gellio)
Sede da Prefeitura de Campo Grande estava vazia no horário da reunião, nesta sexta-feira (9). (Foto: Cleber Gellio)

A reunião entre professores, vereadores e a prefeita Adriane Lopes (Patri) marcada para as 9h desta sexta-feira (9) não se concretizou. O encontro foi marcado nessa quinta-feira (8), após manifestação da categoria na Câmara Municipal.

Os vereadores intermediaram a agenda com a prefeitura, mas a reportagem esteve no local e não encontrou nenhuma movimentação no Paço Municipal. O presidente da ACP (Sindicato Campo-grandense dos Profissionais da Educação Pública), Gilvano Kunsler, acredita que, por ser ponto facultativo e devido ao jogo da Seleção Brasileira no horário do almoço, a reunião deva acontecer à tarde.

O próprio presidente da Casa de Leis, Carlos Augusto Borges, o Carlão (PSB), está mobilizando o encontro ainda hoje. O presidente da Comissão de Educação do Legislativo, vereador Professor Juari Lopes Pinto (PSDB), estava confiante que as reivindicações seriam atendidas no período matutino.

“Nem sei o que dizer aos professores, porque tem muita gente perguntando. Mas até agora não tinha recebido confirmação da reunião por parte da prefeitura”, ressaltou o parlamentar. A reportagem entrou em contato com a prefeita, mas até o momento não obteve um retorno. O espaço segue aberto.

Entenda - Desde a semana passada a categoria pede que a mandatária os receba, porém até então a resposta era de que a única proposta que pode ser cumprida pela prefeitura seria o reajuste de 4.78% e auxílio alimentação de R$ 400, rejeitada pela classe dias antes da greve. 

Os professores exigem que seja concedido 10.39% de aumento conforme acordado em março deste ano e referendado por lei. O percentual faz parte de um calendário de aumento escalonado que termina somente em 2024. 


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