Capital

Professores estacionam 58 ônibus na Zahran para entregar documento à Assomasul

Elverson Cardozo | 15/03/2012 13:52

Cerca de 1,2 mil manifestantes seguiram, em carreata, até a sede do órgão - localizado na avenida Eduardo Elias Zahran

Professores entregaram lista com principais reivindicações. (Foto: Elverson Cardozo)
Professores entregaram lista com principais reivindicações. (Foto: Elverson Cardozo)
Por cerca de uma hora, ônibus fecharam uma das pistas. (Foto: Elverson Cardozo)

Após manifestação na região central de Campo Grande, cerca de 1,2 mil professores da rede pública de Mato Grosso do Sul seguiram, em carreata, até a sede da Assomasul (Associação dos Municípios do Estado), onde entregaram ao representante do órgão um documento com as principais reivindicações da classe.

Ao todo, 58 ônibus, além de carros e motos, estacionaram, por cerca de uma hora, nas proximidades da entidade - que fica localizada da avenida Eduardo Elias Zharan. O trânsito ficou tumultuado.

No local, o presidente do Simted (Sindicato Municipal dos Trabalhadores de Educação) de Rio Verde, Jorge Ibere Gomes Antunes, de 49 anos, explicou que o objetivo é fazer com que a entidade ofereça apoio aos professores e pressione prefeituras do interior para cumprir a lei nacional do piso.

“São três pontos principais: Aumento de 10% do PIB [Produto Interno Bruto] para educação, aprovação do Plano Nacional de Educação que está em votação no congresso e o cumprimento da lei 11.738, do piso salarial”, afirmou o sindicalista.

Na tarde desta quinta-feira (15), a Fetems (Federação dos Trabalhadores em Educação do Estado) vai homenagear 15 prefeitos que cumprem a lei no Estado. Entres gestores municipais que receberão menção honrosa estão os prefeitos de São Gabriel do Oeste, Camapuã, Naviraí e Três Lagoas.

Passeata – Hoje pela manhã professores da rede pública saíram em passeata pela região central de Campo Grande para reivindicar melhores condições de trabalho e cumprimento da lei

A concentração foi na praça do Rádio Clube. Os professores saíram em marcha pela avenida Afonso Pena, 14 de julho, Marechal Rondon, 13 de maio e Barão do Rio Branco.

Por conta da paralisação, pelo menos 85% das escolas da rede pública não tiveram aula.

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