Capital

Professor preso com pornografia infantil vai responder processo em liberdade

Ele e outros três homens foram levados para a delegacia durante a operação “Dep Caught” realizada na quinta-feira (28)

Maressa Mendonça | 29/05/2020 13:50
Fachada do prédio da DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção a Criança e ao Adolescente)
Fachada do prédio da DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção a Criança e ao Adolescente)


O professor de matemática de 35 anos preso, na quinta-feira (28) em Campo Grande, durante a operação “Dep Caught” da Polícia Civil para combater a pornografia infantil vai responder o processo em liberdade. Ele passou hoje por audiência de custódia e a Justiça decidiu que ele não vai para o presídio.

Além do professor, foram presos um agente patrimonial, de 41 anos, técnico de telecomunicações, 29, e estudante de gestão comercial, de 32 anos. Este foi liberado ainda ontem após pagar fiança no valor de R$ 4 mil.

Diferente do técnico de telecomunicações, que apenas armazenava o material, o professor também compartilhava. Por esse motivo teve fiança arbitrada para o primeiro caso, mas não para o segundo. Os outros dois homens foram presos no interior. 

Dep Caught - a operação foi deflagrada na quinta-feira pela DEPCA (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e ao Adolescente) para coibir a pornografia infantil. Foram cumpridos seis mandados de busca e apreensão e quatro prisões em flagrante. 

De acordo com a delegada Marília de Brito, durante ações feitas  em Campo Grande, Jardim e Bonito foram apreendidos 50 gigas de arquivos que serão analisados pelos investigadores. Deste total, 30 na Capital e outros 20 no interior.

Os presos serão indiciados com base no artigo 241b do ECA (Estatuto da Criança e do Adolescente) que prevê pena de 1 a 4 anos de reclusão pelo armazenamento deste tipo de conteúdo, de 3 a 6 pelo compartilhamento e de 4 a 8 pela produção.

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