Capital

Princípio de incêndio atinge creche em que estavam 120 crianças

Gabriel Neris e Elverson Cardozo | 28/09/2012 15:02
Princípio de incêndio atingiu a sala do Pré I no Ceinf Flória Britez de Eugênio (Fotos: Minamar Júnior)
Princípio de incêndio atingiu a sala do Pré I no Ceinf Flória Britez de Eugênio (Fotos: Minamar Júnior)

Um princípio de incêndio atingiu a sala de aula do Ceinf (Centro de Educação Infantil) Flória Britez de Eugênio, localizado na rua Barueri, no bairro Moreninhas II, em Campo Grande, por volta das 13h15 desta sexta-feira (28). O fogo deixou as 120 crianças, entre 2 e 4 anos de idade, que estavam no local assustadas, mas ninguém se feriu.

De acordo com a diretoria do Ceinf, Cleusa Micheloni, 55 anos, as crianças estavam dormindo na sala ao lado do pré um e coincidentemente, segundo ela, não havia ninguém na sala atingida pelo fogo.

O princípio de incêndio foi percebido por uma supervisora do Ceinf. Os professores e funcionários se mobilizaram e se dividiram nas funções de retirar as crianças do local e tentar combater o fogo com extintores.

As crianças foram deslocadas para a casa de uma vizinha ao lado do Ceinf. De acordo com os funcionários, foram necessários 15 minutos para que o local fosse esvaziado e o Corpo de Bombeiros chegasse para controlar a situação.

Assustadas, as crianças foram alimentadas na varanda da casa ao lado com a própria merenda do Ceinf.

De acordo com o Corpo de Bombeiros, ainda não é possível saber as causa do princípio de incêndio. Foram necessários 500 litros d’água para combater o fogo.

Na sala queimada, prateleiras foram tomadas pelas chamas e fuligens. As paredes também foram atingidas pelo fogo. Alguns brinquedos das crianças, que estavam na sala, e cortinas também foram consumidos pelo incêndio. Livros, cadeiras e mesas não aparentavam danos.

O Ceinf funciona das 6h30 às 17h30 e atende 200 crianças da região.

Diretoria, Cleusa Micheloni, conta que nunca havia passado por situação como essa (Foto: Minamar Júnior)
As 120 crianças foram deslocadas pelos funcionários para a casa de uma vizinha (Foto: Minamar Júnior)

Susto – A diretora do Ceinf, Cleusa Micheloni, contou que esperou a situação ser controlada para acionar os pais e responsáveis. Segundo ela, se entrasse em contato com eles durante o incêndio “provocaria tumulto desnecessário”.

De acordo com Cleusa, o Ceinf conta com 33 funcionários e no momento do incêndio estava com 20 pessoas no local. O local é dividido em oito salas com capacidade para 25 crianças em cada uma.

As aulas de hoje estão suspensas e o Ceinf está entrando em contato com os pais e responsáveis para buscarem as crianças.

Ela conta que não sabe o que pode ter acontecido para causar o princípio de incêndio, já que não havia nenhum equipamento eletrônico na sala de aula. “São 12 anos no cargo e nunca passei uma situação como essa”, conta.

A dona de casa Elaine Lemos Santana, 32 anos, disse que levou um susto e correu as duas quadras que separam sua residência do Ceinf para buscar a filha de três anos. “Achei que ela estava passando mal. Apesar do susto, não é culpa do Ceinf”, comenta Elaine, que pretende colocar o outro filho no local.

A mãe ficou sabendo do incêndio através da avó da criança, Marilene Lemos, 56 anos, que foi avisada por telefone pelos funcionários do Ceinf.

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