Capital

Presidente da Omep está no Gaeco para prestar depoimento

Gaeco apreendeu documentos e celular da presidente na entidade

Leonardo Rocha, Willian Leite e Yarima Mecchi | 13/12/2016 12:54
Presidente da Omep, Maria Aparecida Salmaze, foi prestar depoimento no Gaeco (Foto: Marcos Ermínio)
Presidente da Omep, Maria Aparecida Salmaze, foi prestar depoimento no Gaeco (Foto: Marcos Ermínio)

A presidente da Omep (Organização Mundial para Educação Pré-Escolar), Maria Aparecida Salmaze, já chegou ao Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado), para prestar depoimento. Foram apreendidos documentos e seu celular, na sede da entidade.

De acordo com o advogado da presidente, Laudson Ortiz, foram verificados quatro computadores na sede da Omep, sendo dois do departamento pessoal e outros dois do financeiro, mas nenhuma máquina foi apreendida. Ele ponderou que os promotores não detalharam qual é a denúncia contra sua cliente, mas que poderia ser por enriquecimento ilícito.

Sobre a Seleta, Laudson disse que além do presidente, Gilbraz Marques, mais dois funcionários seriam ouvidos pelo MPE. Ele representa as duas entidades na área cívil e que por enquanto, apenas a Omep requisitou o seu serviço para a investigação. "Vou representar apenas as entidades e não os funcionários".

O advogado também confirmou que o celular de Maria Aparecida foi apreendido nesta operação, que começou logo no início da manhã na Omep, tendo a apreensão de vários documentos. A presidente foi levada ao Gaeco para prestar esclarecimentos, acompanhada por dois agentes.

Investigação - Chamada de Operação Urutau, a ação do Gaeco (Grupo de Atuação Especial de Combate ao Crime Organizado) tem como foco a prática de improbidade administrativa, crimes de falsidade ideológica, peculato, lavagem de capitais e associação criminosa pelos presidentes da Seleta Sociedade Caritativa e Humanitária e Omep (Organização Mundial pela Educação Pré-Escolar), Gilbraz Marques e Maria Aparecida Salmaze.

Os crimes teriam ocorrido em relação aos convênios mantidos pelas entidades com a Prefeitura de Campo Grande, com a suspeita de contratações fraudulentas, envolvendo os chamados "funcionários fantasmas".

São 14 mandados de busca e apreensão de documento, três prisões temporárias e sete conduções coercitivas, quando são obrigados a depor, segundo o MPE-MS. Ao todo, são 36 policiais militares e quatro promotores de Justiça envolvidos na operação.

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