Capital

Prefeitura tenta desapropriações para seguir com ampliação de rodoanel

Convênio vence em maio e município pede ao DNIT a prorrogação por mais um ano

Yarima Mecchi | 22/02/2017 08:36

O convênio entra a Prefeitura de Campo Grande e o Governo Federal para a ampliação do anel rodoviário vence no dia 30 de maio. Com o prazo apertado para conseguir a liberação da verba e, consequentemente, concluir do projeto, o Executivo Municipal entrou em negociação com dois proprietários de áreas rurais tentando a desapropriação de parte das terras. 

A obra começou em 2011 e está orçada em R$ 29,2 milhões. São 24 quilômetros de pavimentação e duas pontes. O objetivo é ligar as saídas para Rochedo, na MS-080, e Cuiabá, na BR-163. A prefeitura está pedindo ao DNIT (Departamento Nacional de Infraestrutura de Transporte) a prorrogação por mais um ano do convênio.

De acordo com a prefeitura, a obra passa por 46 propriedades, em 29 houve acordo e indenização, outras 17 negociações foram levadas à Justiça, sendo que o Executivo conseguiu 15 liminares favoráveis a continuidade dos trabalhos. O município não obteve liminar em relação a duas áreas, uma de 60 hectares e outra de seis hectares.

Ainda segundo a administração municipal, para o dono da área maior está sendo proposto o parcelamento da indenização em oito meses. Para outro proprietário a alternativa é a permuta da área por uma do município, com valor de mercado equivalente.

Obra - Do valor total previsto para investimento, R$ 26.440.565,17 são do Governo Federal e R$ 2.827.949,02 são de contrapartida do município de Campo Grande, destinado as despesas com desapropriações. Segundo a prefeitura, houve ainda um aditivo de R$ 2.188.150,66, que elevou o custo da obra para mais de R$ 29,2 milhões.

A prefeitura alega que mais de 68% da obra já está concluída. Segundo informações divulgadas pelo Executivo, já foram feitos 87,30% da terraplanagem; 63,55% da pavimentação; 72,97% da drenagem, além de terem sido concluídas as duas pontes planejadas, sobre os córregos Botas e Ceroula.

No projeto está programada a construção de uma rotatória na MS-010 e outra na BR-163, de responsabilidade da CCRMSVia, concessionária que administra a rodovia.

A obra prevê a interligação entre a BR-163 (saída para Cuiabá), MS-080 (saída para Rochedo), BR-262 (em Indubrasil) , passando pelo Núcleo Industrial Oeste, BR-060 (ligação com Sidrolândia, Maracaju, Dourados e Ponta Porã) e na outra ponta da BR-163, já na saída para São Paulo.

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