Capital

Prefeitura leva 'kit barraco' para famílias retiradas de favela

Natalia Yahn e Luana Rodrigues | 07/03/2016 09:44
"Kit barraco" será entregue para famílias que deixam a favela Cidade de Deus. (Foto: Marcos Ermínio)
"Kit barraco" será entregue para famílias que deixam a favela Cidade de Deus. (Foto: Marcos Ermínio)

Lona e alguns cordões fazem parte de um 'kit barraco' que será entregue às famílias removidas a partir desta segunda-feira (7) da favela Cidade de Deus, em Campo Grande, para outras três áreas nos bairros Vespasiano Martins, Los Angeles e Dom Antônio Barbosa.

O material foi disponibilizado pela Prefeitura e será dado aos moradores que deixam a área, localizada próximo ao lixão da Capital.

As 390 famílias transferidas terão de pagar pelos terrenos e a cobrança das parcelas terá início em janeiro de 2017. O valor dos lotes não foi divulgado pela Prefeitura, que afirmou realizar um estudo individual para estabelecer o preço – conforme o tamanho do terreno.

O diretor-presidente da Emha (Agência Municipal de Habitação), Dirceu Peters, informou que ao deixarem o local para a nova área os moradores vão receber um documento de posse provisória válido até novembro deste ano. “Será feita uma avaliação de cada lote e o contrato definitivo para pagamento será no ano que vem”.

Remoção de famílias, nesta manhã; elas irão para terrenos em três bairros da Capital. (Foto: Marcos Ermínio)

As famílias que deixarem a favela hoje (7) vão receber uma marmitex. A alimentação será entregue na nova área para onde os moradores serão enviados. A previsão é de que amanhã (8) as famílias já transferidas também recebam uma cesta básica, que deverá ser entregue para todos os três grupos um dia após a mudança.

A Prefeitura informou que os locais para transferência tem infraestrutura necessária para receber os moradores como drenagem, água e energia, além de ficar próximos de UBS (Unidades Básicas de Saúde), Ceinfs (Centros de Educação Infantil) e com acesso a transporte coletivo.

Para a mudança foram disponibilizados ônibus e caminhões. Equipes da Guarda Municipal e da SAS (Secretária de Assistência Social), Emha (Agência municipal de Habitação) e Seintrha (Secretária Municipal de Infraestrutura, Transporte e Habitação), atuam na desocupação.

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