Capital

Prefeitura lança plano amanhã para conter dengue no período de chuva

Flávio Paes | 04/11/2015 23:59
Trabalho dos agentes de saúde será reforçado para eliminar focos do mosquito (Foto:Arquivo)
Trabalho dos agentes de saúde será reforçado para eliminar focos do mosquito (Foto:Arquivo)

Embora o último LIRA (Levantamento Rápido do Índice de Infestação por Aedes aegypti )tenha revelado um nível de infestação abaixo de 1% (0,7%), reflexo provavelmente do período de poucas chuvas, a  Prefeitura de Campo Grande lança nesta quinta-feira o plano de combate a dengue, que terá o reforço de alguns veículos obtidos junto ao Ministério da Saúde. Num evento programado para às 8 horas serão apresentadas ações preventivas de combate a dengue e a assinatura do plano de contingência da dengue, chikungunya e Zika, da capital.

Com as chuva dos últimos dias o coordenador de Endemias Vetoriais do Centro de Controle de Zoonose, Alcides Ferreira, vê risco de aumentarem os focos do mosquito, daí a importância de implantar uma estratégia de alerta e combate aos focos já a partir das primeiras chuvas fortes.

A maior incidência de focos identificada no LIRA continua sendo residências – que aumentou de 77,8% para 86,2%, entre um levantamento e outro . “Os índices encontrados em domicílios mostram o quanto é relevante a participação da população nesse trabalho de conscientização e combate ao mosquito”, salienta. O LIRA evidenciou ainda 6,0% de índice de infestação no comércio, 4,3% em terreno baldio e 3,4% em outras áreas.

Segundo o levantamento, realizado de 26 a 30 de outubro, os bairros Noroeste e Veraneio são os que mais registraram focos e entraram em situação de alerta, com 2,3 % de IIP (Ìndice de Infestação Predial). Em seguida estão os bairros Guanandi, Taquarussu e Jacy com 2,0%, e com um índice de 1,6% a região do Jardim Paulista, Vila Carlota, Dr Albuquerque e TV Morena, seguido dos bairros Tiradentes e São Lourenço, com 1,5%. No total, são 21 bairros em alerta para a ocorrência de dengue. O índice classificado pelo Ministério da Saúde como aceitável é de 1% para baixo.

Esses dados revelam que, mesmo sem fortes chuvas no período analisado, os índices mostram a importância da destruição de focos que podem contribuir com a proliferação da larva do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue.

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