Capital

Prefeitura faz parceria para oferecer 10 mil vagas em cursos gratuitos

Cursos EAD vão preparar jovens para oportunidades de emprego da Rota Bioceânica

Caroline Maldonado | 20/07/2023 08:37
Prefeitura faz parceria para oferecer 10 mil vagas em cursos gratuitos
Jovens fazem cursos de capacitação por meio da plataforma de ensino a distância Juventude na Rota, na Associação de Moradores do Bairro Coophavila II (Foto: Divulgação/PMCG)

A empresa Microcamp Internacional abrirá 10 mil vagas em 102 cursos na modalidade EAD (Educação à Distância) para jovens de Campo Grande. Os cursos serão gratuitos, pois a prefeitura firmou um termo de colaboração. A empresa doará o acesso aos cursos que têm custo de R$ 1,9 milhão. 

Os cursos serão oportunidade para quem quer se preparar para as vagas de emprego que surgirão com a Rota Bioceânica, caminho que se abrirá quando ficar pronta a ponte sobre o Rio Paraguai, entre Porto Murtinho e a cidade paraguaia Carmelo Peralta. 

O termo de colaboração tem duração de um ano, conforme o extrato assinado pelo secretário municipal da Juventude, Maicon Cleython Rodrigues Nogueira, publicado na edição desta quinta-feira (20) do Diogrande (Diário Oficial de Campo Grande). 

A prefeita Adriane Lopes (PP) havia anunciado o investimento em cursos para jovens durante a inauguração do escritório de representantes do Chile no edifício The Place Corporate, há cerca de duas semanas. 

Entre outras ações para preparar os jovens ao mercado de trabalho, o projeto Telecentro no Meu Bairro leva inclusão digital, oferecendo espaços físicos equipados com computadores e acesso à internet para os alunos matriculados na plataforma Juventude na Rota, que já oferece cursos gratuitos. 

Rota Bioceânica - Os navios com produtos para exportação que saem do Porto de Santos, em São Paulo, percorrem 24,1 mil quilômetros, dando a volta na América Latina para deixar o oceano Atlântico e chegar ao Pacífico, onde seguem para a China, o país que mais compra produtos agropecuários de Mato Grosso do Sul. 

Com a ponte, as cargas virão por rodovia e seguirão pelo Paraguai, Argentina e Chile até chegar a dois portos do Chile, de onde partem de navio para a Ásia. O percurso vai cair para 18,6 mil km, trazendo economia com a logística e deixando os produtos com preços mais competitivos no mercado.

Os caminhões com soja, milho, celulose, carnes, minério de ferro, fertilizantes, lítio, sal e outros produtos de MS, de São Paulo e outras regiões terão acesso à ponte depois de passar por Campo Grande, Sidrolândia, Nioaque, Guia Lopes da Laguna, Jardim e Porto Murtinho. 

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