Capital

Prefeitura depende do Ministério da Saúde para iniciar vacinação contra a gripe

Previsão é de que a campanha de imunização contra a influenza comece ainda em abril

Jhefferson Gamarra | 05/04/2021 15:09
Meta do Ministério da Saúde é vacinar 79,7 milhões de pessoas que fazem parte dos grupos prioritários em todo Brasil (Foto: Kísie Ainoã/Arquivo)
Meta do Ministério da Saúde é vacinar 79,7 milhões de pessoas que fazem parte dos grupos prioritários em todo Brasil (Foto: Kísie Ainoã/Arquivo)

A campanha nacional de vacinação contra a influenza, popularmente conhecida como gripe, ainda não tem data para iniciar em Campo Grande. De acordo com o Ministério da Saúde, a previsão e de que a imunização comece no dia 12 de abril, em todo o país, simultaneamente com a aplicação das doses contra a covid-19.

Na capital, a Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), informou que aguarda o envio de mais informações para iniciar a divulgação da campanha, que está nacionalmente programada. “Ainda não temos definido oficialmente, o ministério sinalizou que seria ainda na primeira quinzena desse mês, porém sem detalhes de envio de doses”, informou o órgão. A previsão da pasta é seguir o calendário nacional, encerrando a campanha até o dia 09 de julho.

Ainda não foram definidos os locais de vacinação. Não se sabe se os pontos utilizados para a imunização contra a Covid-19 serão também usados para a aplicação das vacinas da gripe. A quantidade de doses destinadas para Mato Grosso do Sul também não foi informada, pois é de responsabilidade o ministério da saúde.

Em Campo Grande serão vacinados os mesmos públicos que estão sendo imunizados contra Covid-19. "O plano de imunização é baseado no das gripes, tendo em vista que os dois vírus vitimam principalmente as mesmas pessoas", explicou a Sesau.

O Governo Federal distribuirá 80 milhões de doses da vacina influenza, produzida pelo Instituto Butantan, para imunização do público-alvo em todo o Brasil. A meta é vacinar pelo menos, 90% dos grupos prioritários. A campanha de vacinação ocorrerá de forma escalonada, divididas em três etapas e os municípios terão autonomia para definir as datas de mobilização.

Nesta campanha, poderão ser imunizadas crianças de 6 meses a menores de 6 anos de idade, gestantes, puérperas, povos indígenas, trabalhadores da saúde, idosos com 60 anos ou mais, professores das escolas públicas e privadas, pessoas portadoras de doenças crônicas não transmissíveis e outras condições clínicas especiais.

Também fazem parte dos grupos prioritários as pessoas com deficiência permanente, forças de segurança e salvamento, forças armadas, caminhoneiros, trabalhadores de transporte coletivo rodoviário de passageiros urbano e de longo curso, trabalhadores portuários, funcionários do sistema prisional, adolescentes e jovens de 12 a 21 anos de idade sob medidas socioeducativas e população privada de liberdade.

De acordo com a nota do Ministério da Saúde, a preferência na vacinação deve ser primeiro contra a Covid-19 e, somente após isso, contra a gripe. 

“Pessoas que fazem parte do grupo prioritário para a vacinação contra influenza e que ainda não foram vacinadas contra a Covid-19, deve ser priorizada a dose contra o coronavírus e agendada a vacina contra a influenza, respeitando um intervalo mínimo de 14 dias entre elas”, informou.

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