Capital

Prefeitura da Capital define amanhã sobre obrigatoriedade do uso de máscaras

Marquinhos diz que comitê irá reunir-se à tarde para definir se item ainda será obrigatório

Silvia Frias e Adriel Mattos | 08/03/2022 11:24
Vacinação, máscara e distanciamento, armas contra a disseminação da covid. (Foto: Arquivo/Marcos Maluf)
Vacinação, máscara e distanciamento, armas contra a disseminação da covid. (Foto: Arquivo/Marcos Maluf)

A definição sobre a manutenção da obrigatoriedade do uso de máscaras em Campo Grande será discutida em reunião amanhã, segundo o prefeito, Marquinhos Trad (PSD). A liberação ocorrida no Rio de Janeiro não será o padrão predominante para a avaliação. 

Desde o dia 3 de novembro, o governo do Estado já havia liberado a população a não usar máscara em locais abertos. Em Campo Grande, o uso de máscara ainda é obrigatório tanto em ambientes abertos quanto nos fechados. 

“Não é porque a prefeitura do Rio de Janeiro decidiu que nós vamos fazer o mesmo aqui, tem que discutir primeiro”, alertou o prefeito, freando os ânimos de quem achou que poderia ser efeito cascata. Marquinhos falou sobre o assunto em solenidade esta manhã, na Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher).

Segundo o prefeito, amanhã, às 15h40, haverá reunião no gabinete com o comitê de avaliação da covid, que reúne integrantes da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde), MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul), Associação Comercial e outras entidades.

Prefeito Marquinhos Trad, em evento na Deam. (Foto: Paulo Francis)

Marquinhos disse irá levar em conta a situação mais favorável, com a queda no número de infecções e de mortes em Campo Grande: 

De acordo com dados da SES (Secretaria Estadual de Saúde), a cidade atingiu o ápice de infecções diárias por covid em 11 de fevereiro - havia cerca de 1,2 mil casos por dia. O mesmo indicador, referente aos últimos sete dias, é de aproximadamente 180 casos por dia, o menor desde 5 de janeiro.

No Rio de Janeiro, a máscara deixou de ser obrigatória em ambientes abertos e fechados depois que a prefeitura avaliou melhora no cenário epidemiológico: menor taxa de transmissão desde o início da pandemia de 0,3 e positividade menor de 5%. Por lá, o passaporte vacinal ainda será exigido, pelo menos até fim de março, ou quando a cidade chegar a 70% dos vacinados com dose de reforço.

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