Capital

Prefeitura começa obra para levar Guarda Municipal para Aero Rancho

Paula Maciulevicius e Luciana Brazil | 17/05/2013 12:26
Previsão é de que obra termine em 60 dias. Em seguida, Guarda Municipal deve trocar Centro pelo bairro. (Foto: Marcos Ermínio)
Previsão é de que obra termine em 60 dias. Em seguida, Guarda Municipal deve trocar Centro pelo bairro. (Foto: Marcos Ermínio)

A Prefeitura de Campo Grande vai transferir a Guarda Municipal da antiga rodoviária para o bairro Aero Rancho, em Campo Grande. A obra de reforma da estrutura que hoje abriga o Centro de Referência Especializado de Assistência, no bairro, já começou e tem o prazo de 60 dias para o término.

Segundo a assessoria de imprensa da Prefeitura, assim que a reforma estiver pronta, a Guarda deve mudar a sede. Conforme publicado hoje no Diário Oficial de Campo Grande, a empresa que fará a obra foi contratada por carta-convite com a reforma orçada em R$ 74,4 mil.

O prédio está localizado na rua Arquiteto Vila Nova Artigas. As salas onde funciona o Centro de Referência serão realocadas para cima. A estrutura ocupa dois andares.

Para o vendedor Rudnei Oliveira, tempos de insegurança devem voltar à região sem a Guarda. (Foto: Marcos Ermínio)

Na região da antiga rodoviária, o clima é de apreensão entre os comerciantes, que se veem ainda mais inseguros com a saída da Guarda. O vendedor Rudnei Martins Oliveira, 28 anos, relembra que logo que o terminal rodoviário foi para a avenida Gury Marques, a região passou a ser frequentada por moradores de rua e usuários de drogas.

“Começou a andar gente sem caráter, mas quando veio a Guarda Municipal melhorou muito. Eles fazem abordagem direto e pelo menos de meia em meia hora tem algum guarda que passa por aqui”, comenta. Ele também defende que com a Guarda Municipal no local seria mais fácil que o prédio fosse revitalizado.

Para o sapateiro Laudelino Corrêa, 65 anos, se do jeito que está a região já enfrente problemas, ele já imagina o que pode vir a seguir. “Com a Guarda Municipal tem, sem eles vai piorar. A gente se sente mais seguro e tranquilo com eles aqui”, pontuou.

Em 33 anos de comércio na área, o proprietário de uma relojoaria, Aoto Masaje, 65 anos, acredita que a insegurança vai bater à porta com a transferência. “Vai ficar um pouco mais perigoso, mas a gente não pode segurar eles”, finalizou.

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