Capital

Prefeitura ainda faz cálculos para pegar carona na compra de uniforme

Semed precisa adaptar orçamento ao valor cobrados pelo fabricante contratado pela Prefeitura de São Paulo

Anahi Zurutuza | 09/02/2017 19:10
Modelo dos uniformes distribuídos em 2016. (Foto: Arquivo)
Modelo dos uniformes distribuídos em 2016. (Foto: Arquivo)

Para concluir a adesão à ata da Prefeitura de São Paulo na compra de uniformes escolares, técnicos da Semed (Secretaria Municipal de Educação) ainda tentam adequar o orçamento existente para a aquisição ao valor cobrado pela fabricante contratada pela administração da capital paulista.

A secretaria não divulgou valores, contudo, conforme a assessoria de imprensa, a Prefeitura de Campo Grande terá de fazer a adesão parcial no processo licitatório. O interesse da Semed é nas camisetas, shorts e tênis, mas o kit de São Paulo é mais completo.

As aulas começaram na segunda-feira (6) e secretária municipal de Educação, Ilza Matheus, já havia afirmado que as roupas devem ser entregues em no mínimo 30 dias e no máximo 40.

Ontem, a prefeitura conseguiu autorização para “pegar carona” na licitação de São Paulo.

Detalhes sobre o layout também não foram divulgados ainda, mas a secretária já havia informado que como a compra está sendo feita nestes moldes não haverá margem para escolha de cores ou padrão do uniforme, sendo apenas o nome São Paulo substituído por Campo Grande.

Histórico – Mais uma vez alunos da 94 escolas e 94 Ceinfs (Centros de Educação Infantil) da Reme (Rede Municipal de Ensino) receberão os uniforme e kits com atraso. Em 2013, por exemplo, os kits escolares foram distribuídos em junho.

No ano seguinte, os materiais só chegaram às escolas em março e as roupas foram compradas da mesma forma como a prefeitura pretende fazer agora, “de carona” em ata da Prefeitura de Cotia (SP), mas foram entregues em julho.

Neste ano, a administração de Marquinhos Trad optou por aderir a processos licitatórios já abertos porque para o ano letivo de 2017, a prefeitura havia aberto no fim do ano passado dois pregões presenciais: o 216/2016 para os uniformes e o 217/2016 para kit de material escolar. Contudo, os dois foram suspensos por ordem do TCE-MS (Tribunal de Contas do Estado de Mato Grosso do Sul).

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