Capital

Prefeitura abre licitação para iniciativa privada explorar Feira Central

Conduzido pela Sectur, processo vai receber propostas até o dia 16 de maio. O vencedor vai poder administrar a feira durante 20 anos

Izabela Sanchez | 29/03/2019 12:15
Monumento do "sobá", principal prato culinário da Feira Central (Foto: Arquivo/Campo Grande News)
Monumento do "sobá", principal prato culinário da Feira Central (Foto: Arquivo/Campo Grande News)

A Prefeitura de Campo Grande, por meio da Sectur (Secretaria Municipal de Cultura e Turismo), lançou, nesta sexta-feira (29), a licitação que vai conceder o uso do espaço da Feira Central de Campo Grande, patrimônio cultural da cidade, à iniciativa privada. Os interessados em participarem do processo de escolha devem apresentar propostas até o dia 16 de maio.

A licitação prevê a concessão de direito real de uso, “a título gratuito”, para implementação da feira central. O processo de escolha que vai resultar em um novo parceiro da iniciativa privada para o local é resultado de uma lei sobre a Feira.

O prefeito Marquinhos Trad (PSD) sancionou no dia 28 de dezembro de 2018 a lei municipal que concede o uso público do local pela duração de 20 anos, podendo ser prorrogado pelo menos período. Ainda permite que a Feira Central realize parceria com o setor privado, para devida ampliação e reforma do local.

Hoje, a Feira Central é administrada pela Afecetur (Associação da Feira Central e Turística de Campo Grande), que está à frente do espaço há pelo menos 20 anos, segundo a presidente da Associação Alvira Appel Soares de Melo. A Associação não recebe valores pela gestão do espaço e pretende participar da licitação.

“A gente cuida dos espaços de interesse cultural do município, se tiver um negócio dentro das área, a gente cuida, a gente toma decisões em assembleias, isso não é comerciável, é uma parceria, a gente trabalha para o associado, todo e qualquer proprietário de uma banca ou comércio”, diz Alvira.

Conforme explicou, hoje há aproximadamente 300 empresas associadas e 500 associados. “Foi criada uma lei de dezembro de 2017 para esse fim, como a gente sabia disso a gente continua se informando e correndo atrás”, comentou a presidente.

Titular da Sectur, Nilde Brum explicou que a licitação foi antecedida de um grupo que estudou o local e o patrimônio cultural ferroviário e construiu o documento com as diretrizes que deverão ser cumpridas pelo interessado em explorar a Feira.

“Foi montado um grupo com várias entidades que mexem com tombamento para definir as diretrizes de intervenção que venha acontecer em todo o parque ferroviário, para todo e qualquer investimento no parque ferroviário”, explicou.

 

Nos siga no