Capital

Prefeito diz que vai cobrar UTIs na Justiça

Outros estados já ajuízaram ação no STF contra a União para garantir leitos desabilitados

Gabriela Couto | 06/03/2021 14:10
Leitos de UTI para tratamento de pacientes com covid foram desabilitados pelo Ministério da Saúde em todo país (Foto: Saul-Schramm)
Leitos de UTI para tratamento de pacientes com covid foram desabilitados pelo Ministério da Saúde em todo país (Foto: Saul-Schramm)

O prefeito de Campo Grande, Marquinhos Trad (PSD), afirmou que vai buscar na Justiça a reabertura de leitos de UTI (Unidade de Terapia Intensiva) para covid-19 que foram desabilitados pelo governo federal. 

"Nós temos 295 leitos hoje. Queremos ampliar para 332, como já foi possível no pico da doença, no ano passado. Vou buscar dialogar com o governo federal, mas como outros estados não conseguiram, vou entrar com uma ação contra a União", disse o prefeito.

No dia 27 de fevereiro a ministra do STF (Supremo Tribunal Federal), Rosa Weber, determinou que o Ministério da Saúde voltasse a custear leitos de UTI para pacientes com covid-19 nos estados da Bahia, Maranhão e São Paulo. 

As três ações com teorias parecidas foram apresentadas pelos estados após o Ministério da Saúde ter deixado de pagar pela manutenção de leitos no país. 

A taxa de ocupação de leitos de UTI neste sábado (06) na capital é de 89%. 



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