Capital

Prefeito diz que ajuda federal será para pagar salários e fornecedores

Campo Grande vai receber R$ 148 milhões da União por meio de quatro parcelas

Leonardo Rocha | 28/05/2020 12:09
Prefeito Marquinhos Trad (PSD), durante agenda na Esplanada Ferroviária (Foto: Leonardo Rocha)
Prefeito Marquinhos Trad (PSD), durante agenda na Esplanada Ferroviária (Foto: Leonardo Rocha)

O prefeito Marquinhos Trad (PSD) afirmou que o repasse federal de R$ 148 milhões, que será enviado para Campo Grande, será usado principalmente para pagar folha salarial dos servidores e fornecedores do município. “Espero que seja pago o mais rápido possível”.

A lei que prevê a ajuda financeira aos estados e município foi sancionada hoje (28), pelo presidente Jair Bolsonaro (sem partido). O texto que prevê também a suspensão de pagamento da dívida com a União, ainda tem o não reajuste salarial dos servidores públicos, até o final de 2021.

Marquinhos ponderou que o presidente até “atrasou” a sanção da lei federal, que já poderia estar em vigor nas semanas anteriores, por isso espera que a liberação do recurso seja de imediato, ou já começando no mês que vem. Sobre o congelamento do salário dos servidores, disse que como gestor precisa “cumprir as regras” previstas na lei.

Pagamento – O secretário municipal de Planejamento e Finanças, Pedro Pedrossian Neto, explicou que a ajuda federal será dividida em quatro parcelas e que a União ainda não divulgou as datas dos repasses financeiros. “Eles podem, por exemplo, pagar nos quatro últimos meses. A expectativa é que seja de forma imediata.

Pedrossian declarou que caso o repasse (federal) atrase, poderia prejudicar o pagamento da folha salarial de julho. “No próximo mês está garantindo, mas depois precisamos desta ajuda financeira”. O município teve uma queda de R$ 30 milhões de arrecadação em abril, devido a pandemia do coronavírus.

Ele ainda adiantou que nos próximos meses o município pode ultrapassar o limite de gastos com pessoal, já que apesar da redução de despesas da folha, a receita está caindo em percentual maior. “Podemos passar do índice de 54%”. Esta equação leva em conta o gasto (pessoal) em relação a receita líquida do município.



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