Capital

Por decreto, agentes de endemias recebem aumento no adicional de produtividade

Mudança no valor do adicional foi publicada em Diário e é incentivo ao combate intenso ao mosquito Aedes aegypti

Izabela Sanchez | 21/02/2020 09:58
O decreto abrange as funções de Supervisor-Geral de Controle de Endemias e Supervisor de Área de Controle de Endemias (Foto: Marcos Maluf)
O decreto abrange as funções de Supervisor-Geral de Controle de Endemias e Supervisor de Área de Controle de Endemias (Foto: Marcos Maluf)

A Prefeitura de Campo Grande aumentou o valor do adicional de produtividade pago aos agentes de controle de endemias, incentivo em meio ao combate intenso ao mosquito Aedes aegypti. A alteração desse pagamento prevista em normativa do Ministério da Saúde foi publicada no Diário Oficial desta sexta-feira (21).

O decreto abrange as funções de Supervisor-Geral de Controle de Endemias, com vencimento de produtividade que passou de R$780 para R$1.010, e Supervisor de Área de Controle de Endemias que passou de R$550 para R$780.

Segundo a Prefeitura, o aumento representa R$ 230 a mais por mês na produtividade por atribuição a 107 agentes supervisores que atuam na CCEV (Coordenadoria de Controle de Endemias Vetorias), CCZ (Centro de Controle de Zoonoses) e CVSA (Coordenadoria de Vigilância Sanitária Ambiental).

De acordo com o executivo, o aumento de produtividade concedida aos servidores não gera impacto ao município em razão do enquadramento dos Agentes de Saúde Pública para o cargo de Agentes de Combate a Endemias com piso custeado pelo Governo Federal.

Dentro de casa – Em Campo Grande, aproximadamente 80% dos focos do mosquito Aedes aegypti, transmissor da dengue, zika e chikungunya, estão concentrados dentro das residências. É o que aponta relatório da CCEV com base nas ações de janeiro.

Na avaliação do titular da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde Pública), José Mauro Filho, o Aedes aegypti está bastante à vontade em Campo Grande. O secretário compara criação e procriação do mosquito nas casas da Capital à de cachorros ou animais de estimação.

“A gente criou os meios necessários para se criar o mosquito assim como a gente cria o cachorro. A gente dá comida, dá água, dá moradia. A gente tá criando esse inseto como se fosse animal de estimação”, disse Mauro Filho, durante lançamento da terceira etapa da “Operação Mosquito Zero - É matar ou morrer!”, no dia 14.

Mato Grosso do Sul oficializou mais uma morte por dengue no Estado, chegando a 12 óbitos, divulgação da Secretaria Estadual de Saúde. O último boletim epidemiológico aponta 16.256 notificações da doença, aumento de 33,44% em relação ao boletim da semana passada.

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