Capital

Policiamento no Parque Lageado divide opiniões de moradores

Fernando da Mata | 16/02/2012 13:49

Enquanto uns dizem que a presença da PM é constante e aumentou nas últimas semanas, outros afirmam que nem tanto

Polícia Militar na rua principal do bairro (Foto: Fernando da Mata)
Polícia Militar na rua principal do bairro (Foto: Fernando da Mata)

Policiamento ostensivo. Quando esse é o assunto no Parque Lageado, região sul de Campo Grande, as opiniões dos moradores variam. Enquanto uns dizem que a presença da Polícia Militar é constante e aumentou nas últimas semanas, outros afirmam que nem tanto.

A atendente Elis Regina Zanon, 27 anos, percebeu recentemente o aumento no patrulhamento. “De uns três dias pra cá, eles [policiais] estão passando mais. Durante o dia, umas duas vezes e a noite passam mais.”

O comerciante Ataíde Urias Afonso, de 58 anos, também sentiu a melhora. “Todo dia a viatura passa cinco ou seis vezes.”

Destacando que a região é a melhor para se viver, o proprietário de uma padaria, André Bogado, 26, disse que o “policiamento aumentou de uns tempos pra cá”.

Mas nem todos pensam que a PM está constantemente no bairro. O trabalhador braçal, Paulo Henrique dos Santos, 29 anos, enfatizou que a viatura “passa de vez em quando, só quando tem ocorrência”.

Para a dona de casa Izolina Malheiros, de 59 anos, os policiais passam pelo menos três vezes por semana perto da residência dela. “Passam mais aos fins de semana e em dias de feira. Quando acontece alguma coisa, eles passam com mais frequência.”

A comerciante, Edna Sousa Nonato, 42 anos, acredita que as rondas deviam ser mais frequentes. “Às vezes, na hora que não precisa tem, mas quando a gente chama, demora”, lamentou.

Sobre um possível aumento da presença da PM na região, a comandante do pelotão responsável pela região, tenente Gabriela Fernandes de Oliveira, explicou que o policiamento na região continua o mesmo.

“Houve apenas intensificação nas abordagens na região, de quem está em atitude suspeita ou em locais críticos”. Desde a semana passada, uma boca de fumo foi fechada e outras estão na mira da PM.

A região conta com uma base de polícia comunitária no Parque do Sol, apoiada por duas motos que fazem patrulhas e visitas nas casas. No local, 30 estudantes de duas escolas públicas participam de um projeto com aulas de futebol, reforço escolar e instruções de saúde e educação.

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