Policiais militares são presos por quebra de medida protetiva
Sargento e militar aposentado foram encontrados entre quarta e quinta-feira e levados para a Deam

Dois policiais militares, um ativo e outro aposentado, foram presos por violência doméstica entre quarta e quinta-feira (5 e 6). Os dois servidores públicos foram levados para a Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), ambos por quebra de medida protetiva.
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Dois policiais militares, um ativo e outro aposentado, foram presos em Campo Grande por descumprirem medidas protetivas em casos de violência doméstica. O militar aposentado, de 54 anos, foi detido após ser acusado de invadir a casa da ex-esposa, enquanto o 2º sargento foi preso por ameaçar a ex-namorada. Ambos têm histórico de violência e outros crimes. O Ministério Público concorda com o uso de tornozeleira eletrônica para o aposentado, enquanto o advogado do sargento busca sua liberdade, alegando que ele não representa perigo à sociedade.
O primeiro, militar aposentado de 54 anos, foi encontrado no início da manhã de quarta-feira . A delegada Karen Viana de Queiroz representou pela medida cautelar diversa da prisão para que ele seja monitorado por tornozeleira eletrônica.
Conforme apurou o Campo Grande News, ele foi encontrado por equipe da PM (Polícia Militar) após a ex-esposa informara que ele havia quebrado a medida protetiva indo até a frente da casa da vítima. Ela ainda relatou que o homem já havia invadido a residência em outro momento.
O militar foi encontrado no Bairro Amambaí e em depoimento negou que esteve na casa da ex-esposa. O homem tem diversas passagens por violência doméstica, furto, dirigir embriagado e lesão corporal na direção de veículo. O MPMS (Ministério Público de Mato Grosso do Sul) concorda com o monitoramento por tornozeleira eletrônica.
2º Sargento – Já na quinta-feira, foi a vez do 2º sargento da PM ser alvo de mandado de prisão preventiva expedido também por descumprimento de medida protetiva contra a ex-namorada.
O homem foi encontrado em casa, no Bairro Taquarussu. A ordem judicial foi expedida pela 3ª Vara de Violência Doméstica e Familiar Contra a Mulher. Ainda segundo apurou a reportagem, o militar tem extenso histórico com ameaças de morte, divulgação de cenas de nudez sem autorização, lesão corporal, entre outras.
Ainda os colegas militares relataram que tiveram dificuldade para recolher a arma profissional do sargento e que ele negou a entregar a particular, tomando todas as medidas possíveis para sua defesa quando foi cumprido o mandado de busca e apreensão em sua casa.
No entanto, o advogado Amilton Ferreira já entrou com pedido de liberdade e afirma que o militar não representa perigo à sociedade, por isso, não há motivos para mantê-lo preso. Ele ainda pontua que o sargento apenas aguardava que a defesa tivesse acesso aos autos para se apresentar à polícia.
“Caso o acesso tivesse sido concedido em tempo hábil, este causídico teria providenciado sua apresentação espontânea na data de hoje (6/3), bem como a entrega da arma”, destaca no documento.
(*) Os nomes dos militares não foram divulgados para preservar a identidade das vítimas.
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