Capital

Policiais da Derf foram mortos com tiros na nuca, disparados de dentro do carro

“Tudo leva a crer que um dos presos estava armado dentro do carro”, informou o diretor-geral da Polícia Civil, Marcelo Vargas.

Marta Ferreira e Gabriel Neris | 09/06/2020 18:31
Os policiais Antonio Ramires e Jorge Silva dos Santos, assassinados nesta tarde em Campo Grande. (Foto: Divulgação)
Os policiais Antonio Ramires e Jorge Silva dos Santos, assassinados nesta tarde em Campo Grande. (Foto: Divulgação)

Os policiais civis assassinados nesta tarde em Campo Grande, no Bairro Itanhangá, eram lotados na Derf (Delegacia Especializada de Repressão a Furtos e Roubos), na Vila Sobrinho. Eles foram atingidos com tiros na nuca, disparados de dentro do carro onde transportavam 2 presos. 

As vítimas foram identificadas como Jorge Silva dos Santos, 50 anos, e Antônio Marques Roque da Silva , de 39 anos, ambos investigadores. “Tudo leva a crer que um dos presos estava armado dentro do carro”, informou o diretor-geral da Polícia Civil, Marcelo Vargas.

Agora a investigação ficará por conta da Garras (Delegacia Especializada em Repressão a Roubos a Banco Assaltos e Sequestros)

Os dois policiais estavam em um Fiat Mobi branco, descaracterizado. Foram atingidos em pleno cruzamento da Joaquim Murtinho com Fernando Corrêa da Costa, por volta das 17h30.  Um deles chegou a ser socorrido por militares do Corpo de Bombeiros. O outro morreu antes mesmo de atendimento.

Testemunhas viram os presos que estavam no carro fugindo em seguida, ainda algemados.

No local, é imensa a movimentação, o trânsito foi impedido e há equipes de várias unidades de forças de segurança. A reportagem apurou que policiais de folga foram convocados para "rastrear" a cidade em busca dos assassinos. 

Em nota - A Polícia Civil divulgou nota comunicando assassinato e dando conta de que os policiais estavam em diligências para investigação de furtos de celular.

Conforme a DGPC, Antônio Marcos Roque da Silva está na Polícia Civil desde 2006,e Jorge Silva dos Santos  desde 2002,

"A Polícia Civil e a Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul (Sejusp/MS) estão de luto e irão prestar todo apoio às famílias".

Um dos policiais caiu na rua, outro ficou dentro do carro após execução no Itanhangá.


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