Capital

Policiais civis protestam na Afonso Pena cobrando promoção funcional

Categoria aguarda há mais de 300 dias a publicação da promoção funcional da categoria no DOE (Diário Oficial do Estado)

Kerolyn Araújo e Ronie Cruz | 27/03/2019 09:11
Com faixas e panfletos, policiais cobram a promoção funcional da categoria na Afonso Pena. (Foto: Ronie Cruz)
Com faixas e panfletos, policiais cobram a promoção funcional da categoria na Afonso Pena. (Foto: Ronie Cruz)

Mais de 50 policiais civis se reuniram no início da manhã desta quarta-feira (27) em um ato na Avenida Afonso Pena, no Jardim dos Estados, para cobrar do governo a publicação da promoção funcional da categoria no DOE (Diário Oficial do Estado).

Ao Campo Grande News, o presidente do Sinpol-MS (Sindicato dos Policiais Civis de Mato Grosso do Sul) Giancarlo Miranda, explicou que a categoria está há mais de 300 dias aguardando a publicação. Esse atraso já afeta cerca de mil policiais em todo o Estado.

Segundo o sindicalista, ao ingressar na polícia, o servidor tem direito a essa promoção todo ano a partir do dia 31 de maio e o processo corre até o mês de setembro. No entanto, o processo do ano passado ainda não foi finalizado.

 

 

Presidente do Sinpol-MS, Giancarlo Miranda. (Foto: Ronie Cruz)

''Já temos um déficit salarial e o governo não tem programa de valorização. Essa promoção não é um aumento, é um direito que está previsto na Lei. É uma maneira do policial conseguir um salário maior'', defendeu. De acordo com o sindicato, a Polícia Civil do Estado é uma das melhores do país na resolução de crimes.

Conforme Giancarlo, a relação com os nomes dos policiais promovidos já está pronta e só falta a publicação.''Existe uma conversa de bastidor que a justificativa é que o governo já atingiu o limite prudencial, o que impede de aumentar esse custo. O sindicato está disposto ao diálogo, entende a situação do Estado, mas temos que valorizar esses homens e mulheres", disse.

Caso a publicação não seja feita, os policiais civis poderão cruzar os braços no Estado. ''Hoje estamos fazendo a panfletagem, mas vamos paralisar'', ressaltou.

A reportagem pediu informações à Secretaria de Justiça e Segurança Pública, mas até o fechamento da matéria não obteve resposta. 

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