Capital

Polícia suspeita de segundo envolvido em morte de deficiente físico

Nícholas Vasconcelos e Helton Verão | 03/10/2012 17:55
Travesti acompanhou reconstituição de morte de deficiente físico na Vila Progresso. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Travesti acompanhou reconstituição de morte de deficiente físico na Vila Progresso. (Foto: Rodrigo Pazinato)

Uma segunda pessoa pode ter envolvimento na morte de Arsênio Francisco Chaves Vargas, 39 anos, morto no dia 25 de agosto na Vila Progresso, em Campo Grande. Durante a reconstituição feita na tarde hoje, o travesti Jeferson da Silva, 18 anos, conhecido como Darlene Beatriz acompanhou a Polícia Civil e reafirmou a versão de que teria se defendido de um ataque de Arsênio.

A reconstituição durou 1h30 e o delegado da 4ª DP (Delegacia de Polícia), Devair Aparecido Francisco, afirma que ela não foi conclusiva já que não outra testemunha além de Darlene. “Apesar de parecer que o autor está colaborando nas investigações, tudo ainda é muito incerto porque ele muda de versão várias vezes e as informações estão se conflitando”, afirmou.

Na versão de Darlene, a vítima a chamou para um programa na rua Carlinda Tognini, mas que depois do sexo não tinha dinheiro para fazer o pagamento. Ela disse ainda que Arsênio tentou agarrá-la e que por isso ela usou a faca que carrega na bolsa para acertar o deficiente físico.

O irmão da vítima, o auxiliar administrativo Júlio Alves, 33 anos, acompanhou o trabalho da Polícia e disse que tem certeza que foi Darlene que foi atrás de seu irmão. Ele disse que Arsênio não tinha condições físicas para dar abrir o zíper da calça, muito menos para atacar a travesti. A mãe e a esposa de Arsênio permaneceram dentro de um carro durante toda reconstituição.

Jeferson da Silva, Alves, 18 anos, travesti conhecido como Darlene Beatriz, confessou ter matado com uma facada o deficiente físico, Arsênio Francisco Chaves Vargas, de 39 anos, no dia 25 de agosto, na rua Carlinda Tognini, na Vila Progresso, em Campo Grande.

A travesti foi detida ontem no bairro Guanandi, mas foi liberada depois da reconstituição já que não foi presa em flagrante e por conta do período eleitoral.

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