Capital

Polícia rastreia bocas de fumo em busca de assassino de universitário

Paula Maciulevicius | 01/03/2013 08:49
Documentos, celular e roupas de Antônio Tardivo Delben, ainda não foram localizados. (Foto: Reprodução/Facebook)
Documentos, celular e roupas de Antônio Tardivo Delben, ainda não foram localizados. (Foto: Reprodução/Facebook)

Policiais da Defurv (Delegacia Especializada de Furtos e Roubos de Veículos) estão identificando os pontos de venda de droga na região da Vila Progresso, onde o universitário de Educação Física, Antônio Tardivo Delben, de 27 anos, foi encontrado espancado na madrugada de terça-feira, para chegar aos suspeitos pela morte do rapaz.

O delegado responsável pelo caso, Geraldo Marin Barbosa, ouviu o pai do estudante e um dos bombeiros que prestaram socorro à vítima. Em depoimento, o pai confirmou que o filho era dependente químico e fazia o uso de cocaína e há um mês estava sem fazer uso e que acredita que ele tenha saído de casa em busca de droga.

As investigações também estão concentradas na rotina de Antônio, o que ele fez e com quem falou naquele dia. O estudante saiu de casa às 17h, quando fez o último contato com a família. Ele não chegou a ir para a faculdade naquele dia e durante a madrugada, quando o pai tentou falar pelo celular, a chamada já caía direto na caixa de mensagem, indicando que o telefone estava desligado.

Conforme a Polícia, Antônio já tinha passado várias horas sem entrar em contato com familiares. Os documentos, celular e as roupas do rapaz ainda não foram localizados. O inquérito foi instaurado como latrocínio, roubo seguido de morte, porque os pertences continuam desaparecidos e o carro que o universitário usava, um Celta branco, foi localizado horas depois da morte.

O caso chegou à Polícia depois que o pai de Antônio recebeu uma ligação do posto de saúde do Universitário, dizendo que o filho tinha sido agredido e estava gravemente ferido. De lá, Antônio foi levado para a Santa Casa, onde morreu por volta das 6 horas da manhã.

O homem foi até a Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do bairro Piratininga, onde os policiais conseguiram levantar com os bombeiros, que fizeram o primeiro atendimento do rapaz, que ele havia sido encontrado no chão, na rua Chile, com a Oclécio Barbosa Martins, na Vila Progresso, região que concentra ponto de venda de droga e prostituição.

Foi no meio da manhã de terça-feira que em rondas pelo local, os investigadores da Polícia Civil localizaram o veículo, que estava a 300 metros do ponto de onde o rapaz foi socorrido. Vizinhos e pessoas que passavam pela rua prestaram esclarecimentos aos policiais, mas nada que indicasse os autores da agressão e nem quem estaria com o carro.

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