Capital

Polícia procura moto de rapaz que foi jogado morto no Inferninho

Nesta manhã, foram ouvidas testemunhas ligadas a Gleison, de 25 anos, que podem ajudar a traçar os últimos passos da vítima

Marta Ferreira | 04/05/2020 14:08

A cargo da DEH (Delegacia Especializada de Repressão aos Crimes de Homicídios) a investigação sobre a morte de Gleison da Silva Abreu, de 25 anos, está na fase de depoimento de testemunhas que possam ajudar a traçar as últimas horas de vida do rapaz e, a partir das informações sobre com quem ele esteve, identificar suspeitos do assassinato.

Os investigadores também trabalham para localizar a motocicleta de Gleison, uma Titan 160. Encontrar a moto é considerado importante para a apuração, pois o autor do assassinato pode estar com ela ou ter repassado a alguém.

 A informação dada à polícia pela família é de que o rapaz estava com o veículo quando saiu de casa, no Jardim Colúmbia, na quinta-feira (30), por volta das 9h. Por volta do meio-dia do mesmo dia,  de acordo com o boletim de ocorrência de desaparecimento, foi visto conversando na rua com duas pessoas, no Bairro Nova Lima, na vizinhança. O registro foi feito na DEH na sexta-feira, quando os familiares souberam do corpo encontrado no Inferninho.

Gleison, de 25 anos, saiu de casa na quinta-feira, de moto, e foi achado morto na sexta-feira. O veículo não foi achado ainda. (Foto: Reprodução redes sociais)
Gleison, de 25 anos, saiu de casa na quinta-feira, de moto, e foi achado morto na sexta-feira. O veículo não foi achado ainda. (Foto: Reprodução redes sociais)

Investigação – Na manhã desta segunda-feira (4), conforme apurado pela reportagem, foram ouvidas pessoas próximas de Gleison. A polícia também busca imagens de câmeras de segurança que possam contribuir para traçar o caminho feito pelo rapaz até a morte. Isso também pode levar até os responsáveis pelo crime.

A causa da morte só vai ser precisada quando sair o laudo do Imol (Instituto de Odontologia e Medicina Legal), mas os indícios encontrados no cadáver são de que o rapaz sofreu estrangulamento. Depois, indicam as apurações feitas até agora, foi jogado da altura de 30 metros.

A perícia chegou a essa suspeita diante do fato de não haver muito sangue no local. Uma queda inda em vida produziria mais sangue, diz quem está acostumado a lidar com casos do tipo.

Gleison foi sepultado no sábado, sob clima de comoção. Segundo a família, tinha planos de ir morar fora do Brasil ainda este ano.

Bombeiros trabalharam para retirar corpo de rapaz jogando no Inferninho. (Foto: Henrique Kawaminami)


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