Capital

Polícia procura família de homem encontrado morto em córrego

Mariana Lopes e Viviane Oliveira | 25/03/2012 13:39

O corpo foi encaminhado ao Instituto de Medicina e Odontologia Legal de Campo Grande

O homem aparenta ter de 30 a 35 anos e não há nenhuma perfuração pelo corpo (Foto: Pedro Peralta)
O homem aparenta ter de 30 a 35 anos e não há nenhuma perfuração pelo corpo (Foto: Pedro Peralta)

A Polícia Civil procura pela família do homem encontrado morto, na manhã deste domingo (25), no córrego Anhanduí, na avenida Ernesto Geisel, região do Nhá-nhá, em Campo Grande. Por conta do estado de decomposição do corpo, não foi possível conferir no local os documentos do cadáver, que foi encaminhado ao Imol (Instituto de Medicina e Odontologia Legal).

De acordo com a delegada Fernanda Félix, da Depac (Delegacia de Pronto Atendimento Comunitário) do bairro Piratininga, o homem aparenta ter de 30 a 35 anos e não há nenhuma perfuração pelo corpo, o que descarta a possibilidade dele ter sido atingido por tiros.

A delegada levanta duas hipóteses. Uma é a de que o homem tenha sofrido um infarto próximo à margem do córrego e caído. E a segunda é de que ele pudesse estar bêbado, ter perdido o equilíbrio, caído e se afogado.

Segundo a perícia, pelo estado de decomposição do corpo, é possível que o homem tenha caído no córrego há cerca de três dias. Se caso a família não entrar em contato com a polícia para fazer identificação do corpo, será feito exame de papilo, para tentar identificá-lo.

Corpo encontrado – Durante passeio nesta manhã, por volta das 10h, Rafael Ribeiro da Silva, 16 anos, estava com o primo de 3 anos, quando a criança avistou o corpo boiando no córrego.

Quando o jovem percebeu que se tratava de uma pessoa, correu para a casa do avó, que mora em frente ao córrego, e acionou a polícia. De acordo com Rafael, o corpo estava jogado de bruço e da cor da água, todo embarreado.

O pedreiro João Pereira da Silva, 61 anos, avô da criança que encontrou o corpo, mora no bairro há 30 anos e acredita se tratar de algum usuário de drogas. “Aqui é cheio viciados, mas isso tem em todo o lugar”, observou.

Neide de Almeida, 46 anos, que mora na região há cinco anos, conta que há uns cinco dias ela ouviu um tiroteio e uma gritaria perto da casa dela. “Não sei se foi isso, aqui é cheio de usuário de drogas. A gente denúncia, daí a polícia chega e eles dispersam, mas no outro dia estão no mesmo lugar”, afirma.

Curiosos que estavam na região acreditam que o corpo tenha caído em outra altura do córrego e foi arrastado pela água até a região do Nha-nhá, entre as ruas Aquário e Bom Sucesso, onde foi encontrado.

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