Capital

Polícia poderá ouvir concorrência sobre incêndio em clube de pôquer

Marta Ferreira | 07/11/2011 13:05

Incêndio destruiu casa, que estava prestes a abrir em Campo Grande

Mesas para jogar cartas foram destruídas pelo fogo, na madrugada de sábado para domingo. (Foto: Pedro Peralta)
Mesas para jogar cartas foram destruídas pelo fogo, na madrugada de sábado para domingo. (Foto: Pedro Peralta)

A Polícia Civil abriu hoje inquérito para investigar o incêndio que atingiu um sobrado na Chácara Cachoeira, onde funcionaria um clube de pôquer.

O proprietário, Rodrigo Albanezi de Barros, de 36 anos, afirmou categoricamente que foi obra da concorrência.

O delegado que vai cuidar do caso, Dmitri Palermo, informou que, se isso se configurar nas investigações, os responsáveis por outros clubes de pôquer na cidade podem ser convocados a depor.

“Primeiro, vamos ouvir as vítimas”, informou. Os depoimentos devem ser colhidos essa semana.

O delegado disse que o laudo da perícia vai ser determinante para definir se foi ou não um incêndio criminoso, como indicam as condições encontradas no lugar.

Os peritos estiveram ontem no prédio e hoje voltariam, para complementar informações.

Havia pegadas no chão, a energia foi cortada, a cerca elétrica arrombada, uma das portas foi arrombada e foram encontradas uma caixa de fósforo e uma luva.

Investimento perdido- Segundo Rodrigo Albanezi de Barros, que é pecuarista, o investimento feito para abrir o clube de pôquer foi de R$ 350 mil.

Tudo foi destruído pelo fogo, que começou por volta de 1h do domingo. Um funcionário que dormia no local havia saído e quando chegou por volta das 4h, encontrou o local já incendiado. Os bombeiros, acionados pelos vizinhos, apagaram o fogo.

É legal - Aos questionamentos sobre a legalidade do negócio, o delegado Dmitri explicou que torneios de pôquer, como o proprietário disse que ocorreriam no local, não são proibidos no Brasil.

O que é contravenção, explicou, é a exploração de jogos de azar e os jogos com apostas em dinheiro.

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