Capital

Polícia pede nos EUA "perfil fake" de suspeito de publicar fotos nuas

Graziela Rezende | 30/12/2013 13:27

A Polícia Civil da Capital está recorrendo à matriz do Instagram, nos Estados Unidos, para descobrir a origem do internauta que publicou fotos intimas de uma adolescente de 16 anos. O fato ocorreu há um mês, logo depois que a vítima perdeu o cartão de memória de seu celular e as imagens foram “espalhadas” nas redes sociais.

Segundo o delegado Paulo Sérgio Laureto, responsável pelas investigações, como é perfil é fake (conta que oculta a identidade real de um usuário), a Depca (Delegacia Especializada de Proteção à Criança e o Adolescente) solicitou apoio da Devir (Delegacia Especializada em Repressão a Crimes Virtuais) para atuar no caso.

“Eles já encaminharam um e-mail, solicitando o endereço da pessoa responsável por publicar as fotos. Estamos aguardando a resposta para dar andamento no caso, mas acredito que, em breve, teremos novidades”, afirma o delegado.

Ao mesmo tempo, a perícia também identifica o IP dos internautas que compartilharam as fotos nas redes sociais. No entanto, assim que o caso foi publicado pela imprensa, muitos apagaram as fotos e isso dificultou as investigações, conforme o delegado.

Descuido – Em depoimento, a adolescente comentou que as fotos foram tiradas por ela no início do ano, dentro do seu quarto. Nua e em cenas sensuais, as fotos ficaram armazenadas no celular da menina. Como possuía senha, a menina diz que se sentia segura para manter as fotos no seu telefone.

Recentemente, a adolescente foi até uma festa e ingeriu bebida alcoólica. Durante a confraternização, a menina entregou o cartão de memória do celular para ser colocado na caixa de som do local.

Embriagada, a jovem chegou em casa por volta das 4h da manhã do dia seguinte e se deu conta que o celular e o cartão de memória foram furtados. No mesmo dia, as fotos foram publicadas e compartilhadas em perfis no Facebook e no Instagram, rede social de fotografias.

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