Capital

Polícia investiga se encontro com ex está ligado a morte em piscina

Viviane Oliveira e Marcus Moura | 13/02/2017 11:42
Movimentação de policiais, peritos e bombeiros na residência onde a mulher foi encontrada morta (Foto: André Bittar)
Movimentação de policiais, peritos e bombeiros na residência onde a mulher foi encontrada morta (Foto: André Bittar)

A Polícia Civil investiga se encontro com ex-marido está relacionado com a morte de Luciane de Freitas Souza, 43 anos, encontrada boiando na piscina da casa onde morava com a filha de 13 anos. O caso aconteceu na manhã desta segunda-feira (13), na Rua Ouro Negro, no bairro Marcos Roberto, em Campo Grande.

Conforme boletim de ocorrência, a adolescente relatou que a mãe havia ido para uma confraternização em uma casa de show, na rua 2 de Março, na Vila Taquarussu. Lá, a mulher encontrou o ex-marido dela, que segundo informações apuradas pelo Campo Grande News não aceitava o fim do relacionamento.

Ainda segundo registro policial, por volta das 22h, a menina ouviu o barulho do portão e do carro da mãe entrando na garagem. Porém, não escutou Luciane abrindo a porta. Hoje de manhã, por volta das 6h, o corpo da mulher foi encontrado boiando na piscina da casa.

Segundo a delegada Anne Karine Sanches Trevizan, da Deam (Delegacia Especializada de Atendimento à Mulher), que assumiu as investigações, vários pontos precisam ser esclarecidos, como por exemplo, se a mulher morreu afogada ou antes de cair na piscina. “Ainda não há uma hipótese formada sobre o que aconteceu. Somente o laudo do legista deve apontar se a morte foi por afogamento”, explica a autoridade policial.

Piscina onde o corpo foi encontrado boiando nesta manhã (Foto: André Bittar)

Durante os trabalhos, equipes de Pericia Técnica e Polícia Civil procuraram câmeras de segurança, vasculharam o local e ouviram parentes e amigos. Mãe e filha moravam sozinhas na residência.

Testemunhas relataram à reportagem que Luciene era bastante festeira e, no sábado (11), foi mais um dia de som alto e gritaria no imóvel. “Elas eram fechadas e não conversavam com ninguém da vizinhança, mas sempre faziam festas até altas horas da madrugada”, segundo moradores da redondeza.

Caso - A menina acordou hoje pela manhã e encontrou o corpo da mãe boiando na piscina. Os bombeiros foram acionados, mas o corpo já apresentava rigidez cadavérica, o que significa que a mulher já estava morta há horas. A piscina tem no máximo 1,5 metro de profundidade, segundo os militares. A vítima estava vestida com roupas de passeio.

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