Capital

Polícia investiga envolvimento do PCC em execução na Avenida Guicurus

O policial militar reformado foi assassinado com tiros de fuzil AK-47 na manhã de ontem (11), na avenida Guaicurus

Guilherme Henri e Bruna Kaspary | 12/06/2018 11:32
Comandante geral da PM no Estado, Waldir Acosta (Foto: Saul Schramm)
Comandante geral da PM no Estado, Waldir Acosta (Foto: Saul Schramm)

O comandante geral da Polícia Militar do Estado, coronel Waldir Acosta, disse nesta manhã (12) que a polícia investiga se a morte do policial militar reformado Ilson Martins Figueiredo, 62 anos, está relacionada com o PCC.

Segundo o comandante, durante coletiva de imprensa no Batalhão de Choque, a princípio não há como afirmar se há ou não ligação. Porém, a polícia não descarta nenhuma possibilidade. “Policiais militares do Bope, Choque e policiais civis ainda investigam a motivação deste crime”, afirma.

Além disso, ele aproveitou para reforçar que a operação de hoje não tem envolvimento com a execução de Ilson.

O policial militar reformado foi assassinado com tiros de fuzil AK-47 na manhã de ontem (11), na avenida Guaicurus, em Campo Grande. Ele era o chefe da segurança da Assembleia Legislativa.

A vítima seguia sentido bairro, quando foi interceptada pelos atiradores. O 1º sargento perdeu o controle da direção e derrubou o muro de um comércio. Ilson morreu na hora. Os dois veículos usados pelos atiradores era clonados e foram incendiados logo após a execução.

Ilson tem histórico conturbado, inclusive, com prisão no Paraguai, há exatamente 10 anos, por envolvimento com o pistoleiro Aparecido Roberto Nogueira, conhecido como Betão, assassinado em 2016.

Antes disso, o policial chegou a ser preso em 1982 por suposto envolvimento em dois assaltos e assassinatos em Campo Grande.

Ilson Martins Figueiredo, 62 anos (Foto: Wagner Guimarães/ALMS/Divulgação)
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