Capital

Polícia busca responsáveis por pichações que causaram confusão em escola

Segundo delegado Bruno Urban, um boletim de ocorrência por dano qualificado foi registrado e investigações devem continuar

Maressa Mendonça | 18/09/2019 17:21
Pichações no banheiro da escola Imaculada Conceição com referência a data de estreia do seriado American Horror Story (Foto: Divulgação)
Pichações no banheiro da escola Imaculada Conceição com referência a data de estreia do seriado American Horror Story (Foto: Divulgação)

A Polícia Civil está em busca dos responsáveis pelas pichações em paredes e banheiro da Escola Municipal Imaculada Conceição, em Campo Grande. As mensagens com referências ao seriado “American Horror Story” e um possível massacre deixaram muitos pais apreensivos.

O sentimento teria se agravado após os alunos terem sido impedidos de deixar as salas de aula. De acordo com o delegado Bruno Urban, ao que tudo indica se trata de uma tentativa de alguns estudantes de impedir ou atrasar a realização de provas agendadas para esta quarta-feira (18).

“Registramos um boletim de ocorrência por dano qualificado por ser patrimônio público. O caso seguirá agora com a Deaij (Delegacia Especializada de Atendimento à Infância e Juventude)”, comentou Urban.

O delegado foi até a escola acompanhado de peritos criminais. Segundo ele, algumas pichações haviam sido apagadas e não havia nenhum indício de ameaça nos rabiscos ainda presentes na escola. Os desenhos dizem respeito apenas a data de estreia da nona temporada do seriado.

Ainda conforme o delegado é preciso descobrir não apenas o nome do responsável pelas pichações, mas quem começou a compartilhar os boatos sobre possível ameaça de massacre na unidade. Ele acredita na tentativa de um ou mais adolescentes em postergar a prova de recuperação agendada para hoje.

Em nota enviada anteriormente, a Semed informou que “a direção acionou a Guarda Municipal no período da manhã, que aconselhou a registrar Boletim de Ocorrência, o que prontamente foi feito pela direção. A Guarda também permaneceu na escola orientando os pais e não foi observado qualquer tipo de ação por parte dos alunos que indicasse uma atitude ameaçadora”.

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