Capital

Polícia ainda não sabe se houve simulação ou jovem foi assassinado

Filipe Prado | 07/12/2015 17:50

A Polícia Civil ainda investiga a suposta morte de Bruno Franco de Godoi, 26 anos. Uma ossada foi encontrada carbonizada no porta-malas de um veículo na última quinta-feira (3) com os documentos do rapaz em um saco, do lado de fora do carro. Duas hipóteses estão sendo levantadas, onde a vítima tenha simulado a morte ou tenha sido assassinado.

De acordo com o delegado Paulo Sá, da 7ª Delegacia de Polícia, ainda não se pode afirmar que a ossada é de Bruno e que ele tenha simulado a sua morte. Porém indícios levantados, apontam para o crime de fraude processual.

A mãe da vítima prestou depoimento à polícia e relatou que o rapaz possuía uma quantia de dinheiro, advinda de seguro. Moradora de Dourados, ela registrou boletim de ocorrência, em Campo Grande, relatando o desaparecimento do filho, levando os pertences do filho para sua cidade.

Porém Bruno registrou boletins de ocorrência, onde o ex-marido de sua ex-esposa havia ameaçado colocá-lo dentro do porta-malas de um carro e depois atear fogo. Ainda registrou uma tentativa de homicídio, por parte da sua ex-companheira, alegando que ela realizou disparos de arma de fogo em sua direção, apresentando as cápsulas à polícia. Eles serão ouvidos pela polícia.

O delegado apontou que espera os laudos da perícia para poder concluir o caso, pois eles irão indicar se a ossada encontrada é de Bruno e, caso não seja ele a vítima, há quanto tempo a pessoa estava morta. O laudo deve ficar pronto em até dez dias.

Bruno possui passagens pela polícia por estelionato, ameaça, falsificação de documento público, porte ilegal de arma de uso permitido, receptação, lesão corporal dolosa e violência doméstica.

Achado - A ossada foi encontrada em uma estrada vicinal que dá acesso a pista de aeromodelismo, no minianel viário de Campo Grande, entre as saídas de Sidrolândia e Aquidauana. Policiais militares foram até o local, depois que um catador de latinhas encontrou o carro queimado e avisou o Centro Integrado de Operações de Segurança (Ciops).

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