Capital

Polícia ainda não encontrou 5º suspeito de envolvimento em duplo assassinato

Adriano Fernandes | 24/07/2017 14:20
Camionete que seria levada por Diogo e o quinto suspeito, foragido, para a Bolívia. (Foto:Anderson Gallo/Diário Corumbaense)
Camionete que seria levada por Diogo e o quinto suspeito, foragido, para a Bolívia. (Foto:Anderson Gallo/Diário Corumbaense)

Continua foragido da polícia o quinto de suspeito de participação na fuga com a camionete do ex-vereador Cristóvão Silveira, 65 anos, e de sua esposa, Fátima Silveira, 56 anos, vítimas de latrocínio (roubo seguido de morte) na última terça-feira (18) em Campo Grande.

A suspeita é de que o homem, não identificado, tenha seguido para a cidade de Anastácio. Ele teria fugido por entre a mata após abordagem da polícia e em que um dos envolvidos, Diogo André dos Santos Almeida, 19, morreu.

“Quem conhecia ele era somente o Diogo. Acreditamos que tenha voltado para Anastácio”, comentou o delegado responsável pelas investigações, Fábio Peró do Garras (Delegacia Especializada de Repreensão a Roubos a Banco, Assaltos e Sequestros).

O foragido não teve participação direta nas mortes mas dirigia a camionete modelo Triton L200 das vítimas jê que Diogo não sabia dirigir. O carro seria levado para a Bolívia, mas foi apreendida após intervenção da polícia pela BR-262.

Rivelino, primeiro à esquerda, juntos dos filhos durante coletiva. (Foto: João Paulo Gonçalves)

Além do Garras, na semana passada, participaram das buscas Bope (Batalhão de Operações Policiais Especiais), NIIC (Núcleo de Inteligência, Investigações e Capturas) de Aquidauana, policiais civis de Corumbá e um até um helicóptero da Sejusp (Secretaria de Estado de Justiça e Segurança Pública de Mato Grosso do Sul).

O crime – estão presos por participação no latrocínio Rivelino Mangelo, 45 anos, e dois filhos dele, Alberto Mangelo, 21 anos, Rogério Nunes Mangelo, 19 anos.

Por volta das 13h30 de terça-feira (18), Rivelino pediu socorro dizendo que sete homens em um Fiat Uno haviam invadido a chácara e feito o patrão dele refém. Ele tinha escapado para buscar ajuda.

Com o pé machucado, o caseiro foi socorrido pelo Samu (Serviço de Atendimento Móvel de Urgência) à Santa Casa. A equipe policial, então, foi até a propriedade e encontrou os dois corpos no galpão - usado para guardar objetos. Marcas de sangue foram encontrados também na casa do caseiro e das vítimas.

Desconfiados da versão de Rivelino, os policiais do Batalhão de Choque e civis foram até a unidade de saúde e apreenderam o celular dele. No aparelho, foram encontrados vários áudios em que o caseiro e os filhos planejavam o roubo do veículo.

Imediatamente, o caseiro foi preso e entregou os outros suspeitos que haviam seguido com a caminhonete sentido Anastácio, distante 135 quilômetros da Capital. No dia seguinte ao crime Diogo e o comparsa foram localizados pela polícia e em confronto, o rapaz (Diogo) morreu e o outro fugiu.

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