Capital

PM faz operação para localizar quem atirou granada em prédio

Gabriel Neris e Viviane Oliveira | 28/11/2012 18:12
Policiais militares fazem ronda nas Moreninhas. (Foto: Rodrigo Pazinato)
Policiais militares fazem ronda nas Moreninhas. (Foto: Rodrigo Pazinato)

A Polícia Militar está fazendo nesta quarta-feira (28) operação no bairro das Moreninhas, na região sul de Campo Grande, em resposta à granada jogada em frente ao Pelotão da PM ontem à noite. Quatro equipes, que somam 15 policiais, estão fazendo rondas na região com o objetivo de localizar o responsável pelo atentado. 

A comandante da operação, a tenente Elka Ferraz Blanco, disse que o trabalho começou às 17h, vai ser interrompido agora, no horário de chegada das pessoas do trabalho, e será retomado por volta das 22h.

As equipes, de três batalhões da PM, estão fazendo rondas pelo bairro para tentar localizar a pessoa que jogou a granada. A tenente disse que a apuração feita até agora identificou que quem arremessou o explosivo não sabia manuseá-lo, o que afasta a hipótese de que tenha sido um ato praticado por facções criminosas, 

O explosivo foi acionado e arremessado por uma dupla de motocicleta, mas falhou e não explodiu. A Polícia Militar avalia que a ação foi um fato isolado e descarta ligação com os ataques envolvendo militares em São Paulo e em Santa Catarina. A hipótese principal é que o ato tenha sido uma retaliação à operação que PM desenvolveu no bairro, no dia 14 de novembro, que fechou bocas de fumo e prendeu pessoas.

A granada jogada contra o prédio foi detonada no local pela Cigcoe (Companhia de Gerenciamento de Crises e Operações Especiais), por volta da meia-noite.

O artefato foi jogado em frente ao prédio do Pelotão da PM, localizado na rua Aracá, quase esquina com a rua Barreiras, em frente ao terminal de transbordo. Apenas um policial estava de plantão.

Ao ouvir um barulho parecido como se alguém tivesse arremessado uma pedra, o militar percebeu uma moto acelerando rapidamente. Ao se deparar com a granada, o policial acionou o Corpo de Bombeiros, que mantém uma base ao lado do pelotão. Foram necessárias duas tentativas para que a granada fosse detonada. Para evitar riscos a segurança dos moradores, sacos com areia foram utilizados para abafar o impacto.

A Polícia Militar avalia que a ação foi um fato isolado e descarta ligação com os ataques envolvendo militares em São Paulo e em Santa Catarina.

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