Capital

Plantão contra gripe tem procura “gigantesca” por vacina em postos

Sábado foi de bastante movimento em postos de saúde que disponibilizaram as doses para o público alvo da vacina

Izabela Sanchez e Clayton Neves | 13/04/2019 17:52
Vacina é aplicada na pena de um bebê (Foto: Henrique Kawaminami)
Vacina é aplicada na pena de um bebê (Foto: Henrique Kawaminami)

O sábado (13) foi o primeiro dia de plantão dos quatro Centros Regionais de Saúde da Capital que estão abertos para atender a população que tem direito a dose da vacina contra a gripe. E conforme indicaram funcionários, a vacinação do primeiro plantão contra a gripe foi um sucesso. Procura “gigantesca”, disseram, sobre o CRS Tiradentes e Nova Bahia, que aplicaram 182 e 156 doses da vacina, respectivamente.

A média de doses nesses postos costuma ser de 40, mas neste sábado, prevenidas, muitas mães já aproveitaram o início da campanha para levarem os filhos. As vacinas são para parte do grupo de risco, crianças de 6 meses a menores de 6 anos (5 anos, 11 meses e 29 dias) e gestantes. O atendimento, nos CRS’s é das 6h15 às 17h45.

No CRS Tiradentes, Cássica Mara Rocha, 39, levou o filho de um ano e oito meses e cumpre uma rotina que já é “hábito” na família. Ela explica que todos, dos filhos ao marido, são vacinados contra a influenza. Este ano a filha já não faz parte do grupo de risco que tem direito à vacina na rede pública e dessa forma, ela investiu R$ 83 para vaciná-la.

“Paguei porque a saúde da minha filha importa mais do que qualquer valor. É difícil ficarem gripados, tem no máximo um resfriado”, comentou. As notícias do número de mortes por gripe em 2018 a deixaram alarmada. Ela trouxe o filho logo no primeiro dia para evitar a fila de 4h que enfrentou no ano passado. “O melhor é prevenir”, disse.

Cássica Mara Rocha, 39, levou o filho de um ano e oito meses para tomar a vacina (Foto: Henrique Kawaminami)

A autônoma Adriele Lopes Rodrigues, 24, levou o filho de oito meses no CRS Nova Bahia, a primeira vacina do bebê. “Pretendo trazer em todas”, disse ela, que relatou preocupação ao saber que muitas mães – integrantes de um grupo no facebook – não querem levar os filhos por medo das reações provocadas pela vacina.

“Prefiro levar agora do que sofrer adiante, a saúde do meu filho é o que importa, ele nunca ficou gripado até agora”, contou.

Para os demais pertencentes ao grupo de risco, as vacinas serão liberadas a partir do dia 22. Todos os indivíduos do grupo de risco devem apresentar o Cartão Nacional de Saúde (CNS) e/ou número prontuário da rede de saúde de Campo Grande (Hygia); documento pessoal de identificação; e, a caderneta de vacinação (caso tenha).

Além dos documentos exigidos para todos, os profissionais de saúde devem apresentar a carteira de conselho ou holerite; as gestantes e puérperas: cartão da gestante, laudo médico ou exames com identificação; e os indígenas: cadastro na SESAI.

Durante a semana, a imunização tem sido realizada nas 68 unidades básicas de saúde de Campo Grande. Informações sobre a campanha ou mesmo sobre os grupos de risco podem ser obtidas no site da Sesau (Secretaria Municipal de Saúde).

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