Capital

Piquete nos Correios só acaba com ordem judicial, diz advogado de sindicato

Desde às 4h, funcionários grevistas barram a entrada e saída de caminhões em frente à central de distribuição

Anahi Zurutuza e Mirian Machado | 21/09/2017 10:25
Grevistas, na madrugada, quando fecharam portão da central de distribuição (Foto: Direto das ruas)
Grevistas, na madrugada, quando fecharam portão da central de distribuição (Foto: Direto das ruas)
Manifestantes em frente ao CTCE na manhã desta quinta-feira (Foto: André Bittar)

Funcionários dos Correios que aderiram à greve nacional continuam em frente ao portão da CTCE (Centro de Tratamento de Cargas e Encomendas), na avenida Calógeras, de onde saem as correspondências para todo o Mato Grosso do Sul.

André Luiz Pereira, advogado do Sintect-MS (Sindicato dos Trabalhadores do Correios e Telégrafos de Mato Grosso do Sul), afirma que os manifestantes só sairão do local por ordem judicial. “Estão em estado de greve, é manifestação pacífica, eles não estão impedindo a entrada de quem quer trabalhar. Então, não tem motivo para a polícia estar aqui”, completou.

Protesto – Os grevistas começaram o piquete por volta das 4h desta quinta-feira (21) em busca de mais adesões para a greve que não fechou agências em Campo Grande.

No pátio da central de distribuição, ao menos cinco carretas e quatro vans estão estacionadas, sem poder sair. O CTCE recebe encomendas e cartas de todo o Brasil, vindas da central de São Paulo, e distribui para o restante do Estado.

Os manifestantes trancaram o portão com uma corda e fita crepe e afixaram cartazes com os dizerem “Estamos em greve” e “Greve dos Correios” na grade.

Por volta das 8h30, três equipes PM (Polícia Militar) chegaram ao local.

A assessoria de imprensa dos Correios informou que ainda não dimensionou os prejuízos, mas que veículos que chegam com as cargas à Capital estão sendo direcionados para outras unidades.

Greve - Trabalhadores dos Correios de Mato Grosso do Sul aderiram à paralisação nacional da categoria, desde às 22 horas desta terça-feira (19).

Nesta semana, Elaine Regina Oliveira, presidente do sindicato, disse à reportagem que a greve ocorre devido atraso no início das negociações salariais, redução de direitos e benefícios da categoria.

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