Capital

Piloto que destruiu apartamento de vizinho paga fiança de R$ 40 mil

Jonas Mongenot foi preso após confusão com vizinho, na noite de 31 de dezembro; multa reduzida foi paga pela mãe do piloto

Silvia Frias | 06/01/2020 15:09
Piloto confessou que destruiu objetos da casa de vizinho pois estava "transtornado" (Foto/Reprodução)
Piloto confessou que destruiu objetos da casa de vizinho pois estava "transtornado" (Foto/Reprodução)

Depois de seis dias de prisão, o piloto de avião Jonas Mongenot Júnior, 41 anos, será liberado hoje do IPCG (Instituto Penal de Campo Grande). A família pagou a fiança de R$ 40 mil, imposta pela Justiça em decorrência de confusão entre ele e o vizinho, na noite de 31 de dezembro.

O valor inicial da fiança era de R$ 100 mil, mas a advogada Cleuza Ferreira da Cruz Mongenot, mãe do piloto, anexou extrato do saldo da conta bancária da esposa de Jonas, que mostrava valor de R$ 19,16, além de declarações de que ele estava desempregado.

O juiz plantonista Luiz Felipe Medeiros Vieira determinou a redução de R$ 100 mil para R$ 40 mil, contrariando parecer do MPE (Ministério Público Estadual), que levava em conta o prejuízo de R$ 80 mil.

A fiança foi paga esta tarde e o comprovante de pagamento anexado ao processo. O advogado Jaques Fortes aguarda a expedição do alvará soltura para que seja encaminhado ao IPCG, onde Jonas foi levado no dia 3. Antes, o piloto estava no Presídio de Trânsito, mas havia pedido transferência, alegando risco à integridade física.

Briga – o piloto e o advogado Muniz Jorge moram no 10º andar do condomínio localizado na Avenida Afonso Pena, em frente ao Shopping Campo Grande.

A confusão começou depois que Jonas e o filho soltaram fogos de artifício em frente ao prédio, o que incomodou Munir Jorge.

Jonas disse ter ficado "transtornado” depois que o filho teria sido agredido por Munir. Ele confessou ter riscado o carro, derrubado a moto, arrombado a porta da casa do vizinho e ter destruído vários objetos com o auxílio de extintores de incêndio. (veja o vídeo abaixo)

Em entrevista anterior, o advogado disse que seu cliente não era bem-vindo no condomínio, pois costumava levar os amigos de bairros, pessoas simples, para utilizar a piscina do condomínio, situação que não agradava os outros moradores do prédio.

Mongenot já tem outras passagens pela polícia, sendo investigado por violência doméstica em caso que a mulher chegou a pedir medidas protetivas contra ele. Também tem passagens por ameaça e crime de trânsito e teve a CNH suspensa.

Nos siga no